Segundo Moselhy, o Egito busca usar moedas locais para pagar suas importações da Índia, China e Rússia – membros-chave do grupo BRICS, que também inclui Brasil e África do Sul.
Ali Moselhy |
“Nada disso foi implementado, mas há discussões para que possamos negociar em moedas locais de países como Índia, Rússia ou China”, disse Moselhy à agência.
O grupo BRICS representa 40% da população mundial e quase um terço da economia global. Os membros do bloco ultrapassaram recentemente o G7 em termos de crescimento econômico.
Em abril, 19 países manifestaram interesse em ingressar no BRICS, que se prepara para realizar sua 15ª cúpula anual na África do Sul de 22 a 24 de agosto. Os Emirados Árabes Unidos, Argentina, Argélia, Egito, Bahrein, Indonésia, Arábia Saudita e Irã estão entre os países que solicitaram formalmente a adesão.
A nação experimentou um forte aumento da inflação no ano passado, após várias ondas de desvalorizações da moeda, uma escassez prolongada de moeda estrangeira e atrasos contínuos na aquisição de importações.
O Egito recentemente concordou com um acordo de US$ 3 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI), enquanto seus aliados do Golfo também se comprometeram a ajudar o Cairo com bilhões em investimentos.
Bloomberg informou anteriormente, citando Moselhy, que a Índia estava fornecendo ao Egito uma linha de crédito em tamanho não especificado. No entanto, o próprio ministro negou a afirmação em entrevista à Reuters.
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