quarta-feira, 31 de maio de 2023

Fraudadora bilionária que prometia desvendar o sangue das vítimas, começou a cumprir sua merecida pena de prisão


A fundadora da Theranos cumprirá sua sentença por fraude em uma instalação de segurança mínima no Texas.

Elizabeth Holmes, fundadora da startup norte-americana Theranos, que já foi considerada a bilionária mais jovem do mundo, começou a cumprir uma sentença de 11 anos de prisão na terça-feira, dia 30 de maio.

A ex-empresária de biotecnologia foi considerada culpada de fraude em novembro passado, depois da descoberta de que a tecnologia de teste de sangue de sua empresa nunca funcionou.

Holmes, 39, também foi condenada a pagar uma multa de US$ 452 milhões para compensar investidores fraudados, entre os quais o magnata da mídia Rupert Murdoch e o ex-secretário do Tesouro dos EUA, George Shultz. Seu parceiro de negócios, o ex-chefe da Theranos, Ramesh 'Sunny' Balwani, já está cumprindo uma sentença de 13 anos de prisão na Califórnia.


A Theranos foi fundada em 2003 e afirmava ter tecnologia capaz de detectar problemas graves de saúde com apenas algumas gotas de sangue. 

A startup já foi avaliada em US$ 9 bilhões. No entanto, foram relatadas irregularidades com as máquinas de teste de sangue da Theranos e descobriu-se que os pacientes receberam resultados de testes imprecisos relacionados a condições como HIV e câncer. A empresa quebrou em 2018.

Holmes cumprirá sua sentença de 11 anos em uma prisão feminina de segurança mínima em Bryan, Texas. As internas da instalação cumprem sentenças por crimes não violentos, tráfico de drogas de baixo escalão e crimes de colarinho branco.

Entre as presas está a estrela de reality show Jen Shah, de 'The Real Housewives of Salt Lake City', que está cumprindo seis anos por fraude eletrônica.

Elizabeth Holmes e Jen Shah

As ex-presidiárias incluem Jenna Ryan, uma corretora de imóveis do Texas condenada por participar do motim no Capitólio dos EUA em 2021, e Leah Fastow, ex-tesoureira assistente da corporação de energia americana Enron, que se declarou culpada de sonegação de impostos.

De acordo com o manual do Federal Prison Camp, a vida dos presos gira em torno do trabalho e atividades extracurriculares destinadas a preparar os presos para a vida após o encarceramento. Entre eles estão cursos de línguas estrangeiras, informática e negócios. Os programas de trabalho no campo pagam aos presos entre 12 centavos e US$ 1,15 por hora.

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