É o último país a compartilhar publicamente planos para reduzir sua dependência do dólar americano. Medidas semelhantes foram recentemente anunciadas pela Argentina, Brasil e Iraque. Enquanto isso, o grupo de nações BRICS está considerando a introdução de uma nova moeda de reserva para substituir o dólar.
“Este é o caminho da Venezuela e o caminho de uma economia livre, onde as moedas não são usadas para punir os países e impor sanções”, disse Maduro na terça-feira, 16 de maio, em entrevista à mídia local.
A Venezuela está classificada entre as cinco nações mais sancionadas do mundo. O país sul-americano sofreu uma das maiores contrações econômicas da história. No ano passado, Washington permitiu que a Chevron, principal empresa de energia dos EUA, retomasse a produção limitada de petróleo no país, mas a maioria das sanções continua em vigor e continua a pesar sobre a economia venezuelana.
As políticas de sanções de longa data adotadas pela Casa Branca, juntamente com o aumento da inflação nos EUA, forçaram vários países ao redor do mundo a começar a procurar alternativas ao dólar.
No início deste mês, o presidente argentino Alberto Fernandez e seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, 3 vezes presidente eleito, concordaram em desenvolver uma estrutura para o uso de moedas nacionais em transações mútuas.
No mês passado, a Argentina confirmou acordos para importações chinesas em yuan, em vez de dólares americanos, na tentativa de proteger as reservas decrescentes do país. Em março, a China e o Brasil concordaram em abandonar o dólar em suas transações bilaterais em uma tentativa de reduzir os custos de investimento e desenvolver laços econômicos entre os dois países. Em fevereiro, o banco central do Iraque disse que permitiria que o comércio com a China fosse liquidado diretamente em yuan pela primeira vez.
No início deste ano, o yuan ultrapassou o dólar americano nas transações comerciais internacionais da China.
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