“Incentivamos especialmente as pessoas nos barcos a manter uma boa distância para evitar que a baleia seja ferida ou, no pior dos casos, morta pelo tráfego de barcos”, disse o diretor de pesca Frank Bakke-Jensen na quarta-feira, 24 de maio.
A Noruega considera as baleias beluga uma espécie protegida. Bakke-Jensen acredita que a baleia “agora reside no interior de Oslofjord”, uma área densamente povoada que aumenta o risco de ferimentos devido ao contato humano. Ele disse que Hvaldimir já havia sofrido "ferimentos leves" devido ao contato com barcos.
A baleia chamou a atenção pela primeira vez em abril de 2019, quando apareceu na costa norte da Noruega e se aproximava de barcos de pescadores. O mamífero marinho usava um equipamento de câmera rotulado como 'Equipamento São Petersburgo', levando à especulação de que era um "espião russo".
A simpática baleia logo foi apelidada de Hvaldimir, em homenagem à palavra norueguesa para baleia e à brincadeira com o nome do presidente russo, Vladimir Putin.
Uma agência norueguesa relatou uma teoria de que Hvaldimir era na verdade russo – uma beluga chamada Semyon, de um santuário marinho que treinava baleias para brincar com crianças para fins terapêuticos. Embora isso explique a amizade da baleia com os humanos, ninguém jamais conseguiu confirmar a afirmação.
Isso não impediu as piadas online sobre a missão de espionagem de Hvaldimir para Moscou, especialmente porque o USS Gerald Ford, um supercarrier movido a energia nuclear da Marinha dos EUA, também acabou de chegar ao porto de Oslo.
As autoridades norueguesas parecem satisfeitas em deixar Hvaldimir vagar livremente por enquanto.
“Sempre comunicamos que a baleia em questão é um animal de vida livre e não vemos razão para capturá-la e colocá-la atrás das grades”, disse Bakke-Jensen. “Agora que está em uma área mais vulnerável e o acesso aos alimentos pode ser limitado, vamos considerar outras medidas. Mas ainda é muito cedo para dizer algo específico sobre isso.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário