terça-feira, 25 de abril de 2023

Juan Guaidó, expulso pela Colômbia, volta para casa... Nos Estados Unidos


A Colômbia expulsou Juan Guaidó, figura da oposição venezuelana apoiada pelos Estados Unidos, que havia tentou participar de uma conferência internacional em Bogotá, cruzado a fronteira para a Colômbia  ilegalmente e desafiando a proibição de viagem imposta por um tribunal Venezuelano, foi tratado com o merecido respeito, ou seja nenhum...


O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia disse na terça-feira, 25 de abril, que Guaidó havia chegado de “maneira irregular”, acrescentando que as autoridades de imigração levaram o político ao Aeroporto Internacional El Dorado, em Bogotá, para que ele pudesse embarcar em um avião com destino a seu aliado, os Estados Unidos.

Guaidó confirmou que foi forçado a partir para os EUA e condenou a forma como as autoridades colombianas o trataram. “Por causa das ameaças diretas à minha família e minhas filhas do regime de Maduro, que se espalharam para a Colômbia, estou pegando este voo”, escreveu ele no Twitter, prometendo “continuar lutando”.


O ex-legislador esperava participar de uma conferência internacional organizada pelo presidente colombiano, Gustavo Petro, na terça-feira. A cúpula faz parte das negociações em andamento entre o governo de Maduro e a oposição, mediadas pela Noruega. O ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Alvaro Leyva, confirmou a repórteres na terça-feira que Guaidó não havia sido convidado para a cúpula.

A Colômbia apoiou abertamente Guaidó sob seu presidente conservador Ivan Duque. No entanto, Petro, um esquerdista eleito para suceder Duque no ano passado, distanciou-se de Guaidó em favor de buscar negociações com líderes políticos venezuelanos.

Senador da Flórida, Marco Rubio,
 e o aspirante a presidente venezuelano, Juan Guaidó

Guaidó foi declarado “presidente interino” no início de 2019 pelo parlamento da Venezuela, a Assembleia Nacional, que era controlada pela oposição na época. A medida ocorreu depois que a oposição e os EUA acusaram Maduro de fraudar a eleição de 2018 para garantir um segundo mandato. Os EUA rapidamente reconheceram Guaidó como o líder legítimo da Venezuela, e a UE e vários estados sul-americanos seguiram o exemplo. Enquanto isso, países como Rússia, China e Irã continuaram a considerar Maduro como o presidente legítimo.

Maduro classificou as ações de Guaidó como ilegais e acusou Washington de tentar orquestrar um golpe contra ele.

Em dezembro de 2022, uma coalizão de partidos de oposição da Venezuela votou para dissolver o “governo interino” liderado por Guaidó e formar um comitê para supervisionar a eleição presidencial de 2024. Guaidó criticou a decisão como “um salto para o abismo”.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, insistiu em janeiro que, apesar da demissão de Guaidó, os EUA continuavam a “coordenar com ele e outros membros da oposição” na Venezuela.

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