“É a nossa hora de tentar, o que levará provavelmente 10 anos”, afirmou. Para atingir esse objetivo, a Índia deve conquistar a confiança de outros atores globais, construindo instituições financeiras fortes e uma estrutura forte “que não dependa dos caprichos e fantasias de ninguém”. Kotak acrescentou que não vê outros candidatos fortes para o papel.
“Não acho que a Europa possa [fazer de sua moeda a reserva], porque seus estados estão desunidos. Não acho que o Reino Unido ou o Japão tenham peso para assumir essa posição, embora tanto a libra esterlina quanto o iene sejam moedas livres. A China, eu acho, tem um grande problema de confiança com muitos países ao redor do mundo”, disse ele.
Em um tweet no sábado, Kotak tentou esclarecer ainda mais seus comentários sobre o dólar americano, explicando que estava se referindo à superabundância de poder que uma moeda de reserva detém. Esse status dá a essa moeda a capacidade de controlar transações globais, levando a situações em que outros países podem se tornar dependentes dela.
“Em uma discussão recente sobre [o] dólar americano, usei inadvertidamente [as] palavras 'terrorista financeiro' que gostaria de corrigir. O que eu quis dizer é que uma moeda de reserva tem um poder desproporcional, seja uma conta nostro, um aumento de 500 pontos-base nas taxas ou países emergentes segurando dólares para liquidez”, escreveu ele.
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