Sudanese Forces Shoot Turkish Evacuation Plane |
O Ministério da Defesa turco disse que “armas leves foram disparadas” contra um avião de evacuação C-130 que havia sido enviado à base aérea de Wadi Sayidna para evacuar cidadãos. O ministério acrescentou que a aeronave pousou com segurança sem ferimentos na tripulação, mas que precisava de reparos.
O grupo paramilitar Rapid Support Forces (RSF) negou as acusações das Forças Armadas Sudanesas (SAF) de que o RSF realizou o ataque, descartando as alegações como não apoiadas por qualquer “evidência factual”.
“Nossas forças permaneceram estritamente comprometidas com a trégua humanitária que concordamos desde a meia-noite, e não é verdade que alvejamos qualquer aeronave no céu de Wadi Sayidna em Omdurman”, disse o RSF em um comunicado.
Tropas estrangeiras protegeram o aeródromo de Wadi Sayidna, que fica 20 km ao norte de Cartum e tem sido utilizado para evacuar cidadãos de países como Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, França e outros depois que violentos confrontos eclodiram no Sudão em 15 de abril.
A Embaixada da Turquia na capital sundanesa anunciou ontem que cerca de 1.500 civis, incluindo 1.383 turcos, foram removidos, com esforços em andamento para evacuar mais pessoas.
O conflito entre o exército e a força paramilitar rival, que vai no seu 14.º dia, já provocou a morte de pelo menos 512 pessoas, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde sudanês. O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) informou na quarta-feira que o número atual de 3,7 milhões de desalojados internos no Sudão está aumentando rapidamente.
Pelo menos 20.000 sudaneses fugiram para o Chade, enquanto 4.000 sul-sudaneses, que fazem parte do 1,1 milhão de refugiados recebidos pelo Sudão de países vizinhos, foram forçados a voltar para casa, segundo o chefe do ACNUR, Filippo Grandi.
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