Segundo os resultados, o bloco dos BRICS, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, contribui com 31,5% do PIB mundial. Já o G7, formado por Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido, e considerado o bloco econômico de países mais avançado do planeta, soma 30,7%.
Espera-se que a diferença entre os dois grupos continue a crescer, dizem os analistas, à medida que a China e a Índia estão experimentando um crescimento econômico robusto e mais países estão interessados em ingressar no BRICS.
No início deste ano, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que “mais de uma dúzia” de nações expressaram interesse em ingressar no BRICS, incluindo Argélia, Argentina, Bahrein, Bangladesh, Indonésia, Irã, Egito, México, Nigéria, Paquistão, Sudão, Síria , Türkiye, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. Enquanto isso, Arábia Saudita, Egito e Bangladesh adquiriram participação no Novo Banco de Desenvolvimento, organização de financiamento do BRICS.
No ano passado, os países do BRICS propuseram a criação de sua própria moeda para se afastar do dólar americano e do euro nas transações mútuas.
Os acordos internacionais nessas moedas foram dificultados para a Rússia, membro fundador do BRICS, por sanções relacionadas à Ucrânia. Mais recentemente, o presidente russo, Vladimir Putin, sugeriu o uso do yuan chinês em transações com aliados do BRICS e outros parceiros internacionais na Ásia, África e América Latina.
RECOMENDAÇÃO DO SBP
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