As descobertas também incluem estátuas de Ramsés IX, Horemheb e Psamtik II, que reinaram de 1126-1108 aC, 1323-1295 aC e 595-589 aC, respectivamente.
As representações foram desenterradas durante uma escavação do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito e do Museu da Universidade de Leipzig, na Alemanha, em um sítio arqueológico próximo ao Museu do Patrimônio Cultural de Heliópolis, na região de Matareya, no Egito.
A equipe egípcia encontrou várias peças de sarcófagos de quartzito que datam do reinado de Horemheb, há cerca de 3.300 anos. Outra representação do rei Psamtik II é feita de pedra grauvaque.
Eles também encontraram fragmentos de um piso de calcário e partes de outra estátua real, cuja identidade é desconhecida, mas cujas características sugerem que ela pode ter mais de 4.000 anos, observou o ministério em um post no Facebook.
A equipe alemã descobriu várias partes das estátuas de Ramsés II com o corpo de uma esfinge de quartzo, bem como um fragmento do reinado de Ramsés IX. Eles também descobriram uma pedra de granito rosa inscrita, que provavelmente é a parte superior de um obelisco da época de Ramsés II.
“Isso contribui para uma melhor compreensão da história desta área”, disse Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, citado no comunicado.
O ministério também confirmou que vestígios de paredes e pisos de tijolos de barro datados da segunda metade do primeiro milênio aC foram descobertos ao norte do museu, indicando “estabilidade nesta parte do templo durante os períodos ptolomaico e romano”.Durante a época greco-romana, o templo foi em grande parte destruído e muitos de seus obeliscos foram realocados para Alexandria ou para a Europa. Conforme o Cairo se desenvolveu, pedras e estátuas do local foram saqueadas e usadas como materiais de construção, informou o Daily Mail.
Waziri acrescentou que o trabalho na área está em andamento e mais resultados serão publicados nos próximos meses.
RECOMENDAÇÃO DO SBP
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