A produção de Spielberg foi um dos empreendimentos cinematográficos mais notoriamente árduos da história do cinema, mas viria a quebrar recordes de bilheteria nos Estados Unidos e definir um novo gênero de cinema: o sucesso de bilheteria do verão.
“Em ‘Tubarão’, Bill Butler foi o alicerce daquele barco frágil e instável chamado Orca”, disse Spielberg à Variety após a morte de Butler. “Ele era a única calma no meio daquela tempestade e, quando entramos em uma batalha contra a natureza e a tecnologia que nos desgastava, o público acabou vencendo a guerra."
“Devo muito a ele por suas contribuições firmes e criativas”, acrescentou Spielberg.
O nativo de Indiana, Butler, parecia ter o toque de midas quando se tratava de algumas das fotos mais reverenciadas da década de 1970. Ele colaborou com John Boorman em seu clássico 'Deliverance' em 1972, seguindo-se com duas voltas ao lado de Francis Ford Coppola em 'The Conversation' e 'The Godfather'.
A representação de Butler de um vilão imparável e sem emoção em 'Tubarão' foi rapidamente seguida em 1975 por outra lendária antagonista, a enfermeira Ratched no filme de Jack Nicholson 'Um Estranho no Ninho'. Esses esforços o levariam a reivindicar sua única indicação ao Oscar de Melhor Fotografia.
À medida que a reputação de Butler aumentava, também aumentava a amplitude de seu trabalho. Ele filmou várias sequências de 'Rocky' (embora não o original), bem como 'Grease' e a comédia de Bill Murray 'Stripes', antes de sua produção diminuir gradualmente na década de 1990.
O ato final de Butler foi o inédito filme de terror de 2009 'Evil Angel'. Ele deixa sua esposa Iris e cinco filhas.
RECOMENDAÇÃO DO SBP
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