domingo, 8 de novembro de 2020

Versos e a prosa proibidas pelas autoridades alemãs - Heine vive!

“Aqueles que queimam livros, acabam cedo ou tarde por queimar homens”


Christian Johann Heinrich Heine foi um poeta, escritor e crítico literário alemão. Ele é mais conhecido fora da Alemanha por sua poesia lírica inicial, que foi musicada na forma de lieder (canções de arte) por compositores como Robert Schumann e Franz Schubert. Os versos e a prosa posteriores de Heine são distinguidos por seu humor satírico e ironia. Suas opiniões políticas radicais levaram muitas de suas obras a serem proibidas pelas autoridades alemãs - o que, no entanto, só aumentou sua fama. É do poeta a famosa frase “Aqueles que queimam livros, acabam cedo ou tarde por queimar homens”.

A poesia alemã tomou um rumo mais diretamente político quando o novo Frederico Guilherme IV ascendeu ao trono prussiano em 1840. Inicialmente, pensava-se que ele poderia ser um "monarca popular" e durante o período de lua de mel de seu reinado inicial (1840-42) a censura foi relaxada . Isso levou ao surgimento de poetas políticos populares (os chamados Tendenzdichter), incluindo Hoffmann von Fallersleben (autor de Deutschlandlied, o hino alemão), Ferdinand Freiligrath e Georg Herwegh. Heine desprezava esses escritores por motivos estéticos - eles eram poetas ruins, em sua opinião -, mas seus versos dos anos 1840 também se tornaram mais políticos.

O modo de Heine era um ataque satírico: contra os reis da Baviera e da Prússia (ele nunca, por um momento, compartilhou a crença de que Frederico Guilherme IV pudesse ser mais liberal); contra o torpor político do povo alemão; e contra a ganância e crueldade da classe dominante. 

Em Paris, Heine conheceu e tornou-se amigo de Karl Marx, 20 anos mais novo. Essa amizade influenciou Heine ainda mais em sua literatura politicamente engajada, em que Heine critica a exploração do trabalho humano. Essa questão foi devidamente representada no poema Os tecelões de Silésia, baseado na revolta de tecelões em Peterswaldau de 1844, cujo ritmo remete ao som do trabalho mecânico do tear dos operários. O poema foi traduzido por Friedrich Engels, com quem Heine também firmou amizade, e foi publicado por ele no jornal inglês “The new moral World”, transformando-se no hino da Liga dos Comunistas em Londres.

Outra grande obra de Heine, marcada pelo seu teor político, é Alemanha, um conto de inverno, (Deutschland, ein Wintermärchen, no original) de 1844. Heine a escreva após sua viagem a Alemanha, em 1843. Nela o escritor faz, de modo irônico e sarcástico, uma crítica polêmica em relação à política, cultura e sociedade alemã.

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

O Super Batepapo com a Juventude Trabalhadora do PCB

 

Juventude Trabalhadora de São Paulo em Luta


Igor Galvão e Raquel Luxemburgo apresentaram no SBP - Super Bate-Papo a pré-candidatura coletiva da Bancada da Juventude Trabalhadora de São Paulo. O coletivo pretende romper com as dificuldades enfrentadas pelos partidos da esquerda revolucionária e promover um projeto político construído por diversas mãos

O projeto coletivo é composto não somente por Raquel Luxemburgo e Igor Galvão, mas também Gabriel Tavares, e Bruno Bitencourt Kuraim. Juntos, eles pretendem unir os interesses dos jovens brasileiros, em especial aqueles que vivem em São Paulo.
Raquel Luxemburgo é formada em Química pela Universidade Federal da Bahia e professora de cursinho. Em sua fala de abertura, no dia 26 de julho, ela nos lembrou que o projeto comunista de mundo significa colocar o trabalhador como protagonista da transformação social. “Precisamos avançar para a superação das opressões e pela liberdade dos explorados e oprimidos”, pontou a pré-candidata.

“A cidade de São Paulo está partida pelo capitalismo”, declarou, Igor Galvão, outro integrante da bancada, que é estudante de Gestão de Políticas Públicas na Universidade de São Paulo. Ele lembra que não é possível pensar São Paulo sem levar em conta sua região metropolitana, onde reside grande parte dos trabalhadores da capital.


Acredite ou não, o terceiro integrante da bancada, estudante de Ciências Sociais na Universidade de São Paulo, Gabriel Tavares sonha em ser professor da rede pública!!! Em sua exposição, ele apontou o dado de que são mais de 25 mil pessoas em situação de rua hoje na capital paulista. “É uma cidade com tantas casas e tão rica, mas com tanta desigualdade”, e lamentou tal fato. Bruno Bitencourt Kuraim, quer representar a pauta cultural. “Diversos bairros da cidade não têm biblioteca, cinema, museu ou nenhum equipamento público de cultura”, aponta. Ele lembra que existe um ataque ocorrendo contra os trabalhadores da cultura: entre 2018 e 2019 a Secretaria Municipal de Cultura reduziu em 10% o orçamento anual da pasta.

E é desse coletivo que nasce a bancada da juventude trabalhadora. “Fazemos a avaliação de que é necessário organizar a luta da juventude em torno de um projeto novo de sociedade, um projeto que radicalize a democracia através do poder popular, do poder do povo, que supere esse sistema baseado na exploração e na opressão”, conclui Igor.

Abaixo a transmissão feita pelo facebook


Para mais informações sobre o  projeto coletivo da Bancada da Juventude Trabalhadora de São Paulo.:
https://www.facebook.com/BancadaJTSP/
https://www.instagram.com/bancadajtsp/
Ou entre em contato:
igor.franca@usp.br
(11) 98813-0942

Algoritmo anunciou vitória de Biden em 03 de Novembro

Joe Biden detém uma liderança de 253-213 no Colégio Eleitoral, em 6 de novembro de 2020, mas ainda não acabou.  

Além do Arizona, Geórgia, Nevada e Pensilvânia, as corridas no Alasca e na Carolina do Norte ainda estão muito perto de serem anunciadas; no entanto, a previsão do SBP en 3 de novembro está sendo confirmada.

Gustavo Machado, (um PhD em ciência da computação que trabalha para o governo dos EUA, que  desenvolveu o algoritmo previu a vitória de Trump na eleição anterior, e agora, em 03/11/2020, a eleição de Biden para a presidência), foi entrevistado pela equipe da SBP no dia 4 de novembro. Quando questionado sobre como ele era capaz de prever a vitória de Biden, Gustavo disse: "Sr. presidente facilitou minha vida, porque criou uma segregação que permitiu à matemática determinar em que hora e tipo de dados entrando , cada lote conforme chegava era para determinar as probabilidades. Além disso, dados públicos e registro de eleitores tornaram mais fácil treinar, criar e determinar fórmulas que, em última análise, aumentaram essa probabilidade de previsão." Ele encontrou problemas para criar o algoritmo por que, segundo ele,  "A pré-votação desempenhou uma grande quantidade de dados computacionais sobre esta eleição e causou confusão, especialmente por que a maior porcentagem de eleitores pertence a somente um partido."


Todos os olhos voltados para o estado: a Pensilvânia

O estado que pode levar Biden a ultrapassar o limite de 270 votos necessários para ganhar a presidência, poderá concluir a maior parte de suas contagens pendentes na sexta-feira, disseram autoridades locais. O ex-vice-presidente está atrás do presidente Trump apenas por um pouco mais de 18.000 votos no estado de Keystone, depois de ter perdido em um ponto por mais de meio milhão de votos nas horas após o fechamento das urnas. Dezenas de milhares de votos - a maioria deles de áreas fortemente democratas, incluindo ao redor da Filadélfia - ainda precisam ser contados.

Corrida acirrada na Geórgia


Na Geórgia, outro estado que Trump não pode perder com seus 16 votos eleitorais, a vantagem de Biden na votação pelo correio o levou a 500 votos do presidente, já que os resultados chegaram do condado de Fulton, próximo a Atlanta, com 99% dos votos estaduais contagem relatada. Trump não consegue encontrar um caminho para 270 votos eleitorais sem a Geórgia e a Pensilvânia, então suas chances de garantir a reeleição dependerão dos acontecimentos nos dois estados nas próximas horas.


Trump monta estratégia legal agressiva


A equipe de Trump, buscando manter vivo seu estreito caminho para a vitória, lançou uma enxurrada de contestações jurídicas às vezes contraditórias e dispersas, sem apresentar evidências de irregularidades, exigindo que a contagem de votos continuasse em estados onde ele estava atrás e querendo que fossem encerrados, mesmo pela força , naqueles onde ele lidera.




quinta-feira, 5 de novembro de 2020

SUPER BATEPAPO ESTREIA COM BOULOS E PELÉ NA ESTILO WEBRÁDIO

 

UM ESPAÇO DEMOCRÁTICO COM NOTÍCIAS, ENTRETENIMENTO E INFORMAÇÃO

A Estilo é uma rádio jovem, moderna e antenada

A ESTILO - WEBRÁDIO está sediada em São Paulo, levando ao ar as notícias mais importantes do Brasil e do mundo, misturando, na dose certa, boa música e informação.

Com o objetivo de incentivar a diversidade artística (Nacional e Internacional), apoiando artistas consagrados e abrindo portas para os novos talentos, promovendo assim a cultura e a diversidade, o mais importante é se tornar uma referência de música de qualidade para os milhares de ouvintes amantes da música e ofertar conteúdo informativo de interesse para a cidadania.

BOULOS E PELÉ NA ESTRÉIA DO SUPER BATEPAPO


O programa traz entrevista com Guilherme Boulos que analisou a conjuntura eleitoral e expos os principais objetivos de sua candidatura.

Muito à vontade o representante do Psol na corrida pela prefeitura de São Paulo respondeu entre outras questões os ataques dos adversários á direita que tentam convencer o eleitorado que havendo uma vitória de Boulos suas casas seriam invadidas e destacou a importância da experiência de Luiza Erundina num eventual governo psolista.

Vale a pena conferir esse Super Batepapo com Guilherme Boulos que abre a participação do programa na  ESTILO WEBRÁDIO com a mesma pegada fiel a ideia de conversar com descontração sem perder a profundidade do assunto. 
O programa vai ao ar às 20:00hs apresentado em dois blocos como sempre entremeados com o papo reto com o biólogo Ricardo Santoro trazendo dicas sobre prevenção à Covid. O encerramento  dessa primeira parte determinada como SBP - Politica acontece às 21:00hs.


PELÉ 80/ANOS - O REI DO FUTEBOL


Nesse Programa o pessoal do Super Batepapo rememora a carreira de Pelé mostrando seus gols e comentando passagens de sua vida e o contexto dos acontecimentos. Por outro lado, debate seus posicionamento politico controverso e suas omissões em momentos duros para o povo brasileiro.
Na abertura uma poesia aborda a questão do Negro não só pela negritude de Pelé, já que o jogador embora nunca tenha se posicionado de maneira efetiva sobre a questão do racismo, não deixou de sofrê-lo na pele durante todo o tempo que esteve na ativa, mas também pelo mês da Consciencia Negra, que deve ser comemorado sempre que possível.

Pelé 80 anos - um rei em carne e osso é o segunda parte desse Super Batepapo de estreia integrando o bloco SBP- Esportes já que o programa busca sempre apresentar as discussões envolvendo quatro temas específicos: SBP - Cultura, SBP- Politica, SBP - Esportes e SBP - Sociedade. 
Há momentos muito interessantes especificamente nessa transmissão sobre Pelé que trazem a narração de seu milésimo Gol feita pelo próprio e suas últimas palavras como jogador profissonal de futebol proferidas num estadio de futebol americano adaptado para o esporte bretão: Love! Love! Love! 
Confira! Vale à pena! 

SÁBADO 20HS









segunda-feira, 2 de novembro de 2020

PARA ALÉM DA HIPOCRISIA - A REALIDADE BRASILEIRA NÃO ESTA BEM! NADA ESTÁ BEM!


Devemos ser radicais contra o discurso dos hipócritas. Não! Nada está bem! Não devemos aceitar recortes para amenizar a situação. O único recorte que existe é o recorte de classe. Sim! Existe nós e eles... Nós somos os pobres e eles são os ricos! Não! Nada está bem!
Devemos sim polarizar. Devemos ser partidários e tão ideológicos como são os hipócritas. Não! Nada está bem! Quem quiser relativizar a situação do Brasil é hipócrita! Não! Nada está bem!

Assistindo ao Jornal da Cultura, ainda outro dia testemunhei uma analise feita pelo grande filosofo contemporâneo Felipe Pondé. Ele brindou a patuleia com uma profunda reflexão a respeito do elevado desemprego que assola o País.

Pondé é mais um personagem que compõe a fauna da pseudo intelectualidade brasileira em tempos de Bozzolandia. Embora seja de fato formado em filosofia, o medíocre acadêmico filosofal Pondé encontrou como unica maneira de ganhar algum destaque - fora da academia - posicionar-se como a voz pensante em defesa das ignorantes concepções de direita.
Esse posto exige do professor constantes malabarismos de retórica com invencionices e rearranjos de realidades para criar um mundo que suporte suas conclusões, Mais que tudo, vagar com desenvoltura por esse labirinto do pensamento, exige o nexo aditivado com altas doses de hipocrisia. Um quesito que Pondé já detém em sua natureza. Ele é um hipócrita.

Claro, no caso especifico de seu comentário na tv cultura, nada foi diferente.
Embora aliterando, o fato é que Pondé ponderou sobre o lado positivo do desemprego no Brasil. A persistente falta de colocação se tornou um prodigioso fenômeno de incentivo para o desenvolvimento do País. O desemprego tem cobrado dos famélicos a maximização da criatividade como forma de sobrevivência. Assim sendo, precarizar o mercado de trabalho mostra-se como um poderoso artificio capitalista que tem feito emergir das profundezas da miséria, uma casta de empreendedores. 

Então, a condição de desempregado, que em geral é compreendida como desesperadora, tem em sua face Ponderática, a virtude de produzir um exercito de homens e mulheres de bem que, atualmente, impera no mercado dos produtores de bolinho de chuva, da catação de material reciclável e da entrega de coisas a domicilio. Nessa lista, o Cristiano Pondé, por certo, não incluirá a prostituição, nem mesmo a infantil, socialmente abjetas até para a sua moral. 
Bem. Não obstante, os aspectos mais ligados a moralidade do filosofo, o que se tem é que este tipo de discurso - que deveria ser infame - não é novidade no esgoto humano, que é a mídia atual. A placidez nos meios de comunicação em torno destes argumentos assistimos todos os dias repercutida em uníssono pelos mais diversos porta-vozes do status quo. É tática de retorica para convencer o povão de que as oportunidades estão pululando nessa economia falida e se não aproveitadas a culpa é toda do individuo, incompetente ou preguiçoso, certamente.

Aliás, esse tipo de aberração no discurso da direita vem de longe. Lembro das matérias que procuravam mostrar o lado positivo do apagão nos tempos de FHC. Um tempo glorioso, sempre comemorado por Pondé. 

A falta de investimento promovera um colapso no setor enérgico e o povo brasileiro foi chamado para pagar a conta das empresas que, por contrato de privatização, estavam proibidas de ter prejuízos.

A conta de luz subiu avassaladoramente deixando um grande numero de domicílios sem condições de consumir a caríssima eletricidade. E essa condição precária era apontada pela mídia como a bem aventurada situação que permitia a população aprender como melhor economizar energia. Pondératicamente, idem para a falta de água, durante o governo paulista de Alckmin.

Voltando para os tempos atuais, o discurso hipócrita também faz muito sucesso nas palestras de Ciro Gomes. O homem de Paris costuma criticar a expansão do consumo no Brasil. Para ele, houve um tempo de criminosas compras de panelas, fogões de quatro bocas, geladeiras e iogurtes. Esse foi um pecado sem igual dos governos do Petê. Permitir ao povo ter em casa aquilo que Ciro já nasceu tendo. Ou seja, no caso de sua casta, possuir o que possui não é consumismo, é dom divino, evento da natureza e, portanto, não desequilibra a economia, como acontece quando os miseráveis comem. Sendo assim, o mal não esta na concentração de renda, pelo contrario, ela é o esteio de uma economia saudável, pois, quando desconcentrada gera o "consumismo". 
Em conclusão lógica, a despeito das crises cíclicas do capitalismo, crise hídrica e golpes contra a democracia, este consumismo pobreta, é o fator que realmente levou ao colapso a quinta economia do planeta terra, mesmo que em sua realidade estivesse se desenvolvendo com pleno emprego e 300 bilhões em reservas internacionais.
Nessa perspectiva, o homem de Paris nos enche de esperanças, já que o Brasil, agora como nona economia, volta para o mapa da fome. Ademais, promissoramente, vemos a renda media dos assalariados diminuída sensivelmente, a concentração de riqueza crescente, garantindo que os índices de consumo sigam de vento em polpa para atingirem o bom patamar de 20 milhões de consumidores ou menos nesta nação de mais de 200 milhões de habitantes. 
Esta sim são as condições ideais para o combate ao nefasto consumismo promovido pela parcela que esta longe de aproveitar os bons ares da França.

Como se vê o olhar positivo sobre a realidade brasileira atual tende a hipocrisia. É manifestação que nada tem de honesta e sempre voltada para atender aos mais mesquinhos interesses, quer sejam individuais ou coletivos - de classe. São elucubrações que tomam por premissa a conclusão, conduzindo o argumento, pseudo racional e abalizado, para qualquer lugar, desde que satisfaça a vontade do inventor. Porque isso, ainda que emabalado em papel de documento serio é só invencionice mesmo.
Outro ponto a destacar é que. por mais estapafúrdio, o discurso dos hipócritas é democrático. É analise desobrigada de provas, sem a necessidade de que os argumentos concatenem causa e efeito. Um verdadeiro sermão religioso do qual nada mais se exige, além do crédito que se deposita no orador.
Então, é dialógica essencialmente democrática, visto que as facilidades para construir tais postulados, permite que qualquer pessoa seja capaz de figurar dentre os pensadores da Pátria Bozzolônica. 

Para tanto, basta apenas conseguir a repercussão desses discursos pela nossa mídia, que longe de qualquer interesse social, é um cartel de bilionários que ganha cada vez mais, na mesma medida de aumentar a fé dos brasileiros no Paraíso do desemprego.

Nesse sentido se estabelece a relação virtuosa entre a mídia e os hipócritas. A reunião que alimenta a crença do povo não somente no presente, escravizado, tendo a chibata como o ideal instrumento de estimulo, que leva e renova o animo no corpo, como também no maravilhoso futuro, embora sendo aquele prometido para o gado, quando entra num matadouro.

Devemos ser radicais contra o discurso dos hipócritas. Não! Nada está bem! Não devemos aceitar recortes para amenizar a situação. O único recorte que existe é o recorte de classe. Sim! Existe nós e eles... Nós somos os pobres e eles são os ricos! Não! Nada está bem! Devemos sim polarizar. Devemos ser partidários e tão ideológicos como são os hipócritas. Não! Nada está bem! Quem quiser relativizar a situação do Brasil é hipócrita! Não! Nada está bem!
Flores nos Fuzis
O poema aborda a luta que se trava atualmente contra as mais nefastas praticas próprias da doutrina fascista que alastra pelo mundo. A proposta é que a resistência mais do que vitórias em batalhas é o que deve mover o intimo revolucionário de quem esta nessa trincheira.

Bancada Feminista no Super Batepapo

 


O SuperBatepapo aconteceu com duas integrantes da Bancada Feminista do PSOL: Silvia Ferraro e Dafne Sena. Elas falaram sobre o feminismo que defendem cuja pauta assume globalmente a luta contra o capitalismo e que, por isso, liberta não só as mulheres, mas também os homens. Nesse cobntexto, o horizonte é uma vida em que a preocupação pela sobrevivência de amanhã e o medo de morrer hoje darão lugar à liberdade do acesso aos bens comuns, do equilíbrio ecológico e da justiça social.
Debateram também as perspectivas e propostas dessa chapa que deseja romper com o modelo personalista e messiânico de fazer política e apresenta um projeto pautado no ecossocialismo e em defesa dos interesses da classe trabalhadora, em especial das mulheres negras, mães, LBTQIA+, jovens e daquelas mais vulnerabilizadas diante das estruturas do Estado. 

A candidatura coletiva é formada por cinco companheiras:
discutimos no programa a importância de ter no Legislativo Municipal candidaturas em defesa de mulheres engajadas nas transformações sociais e nas lutas contra a intolerãncia e o preconceito.

Quem são as companheiras que formam a chapa


Silvia Ferraro


Professora de História da rede municipal de ensino, mãe e ativista da frente Povo Sem Medo e do  movimento feminista. Sua militância política começou já na adolescência, a partir do movimento estudantil, da Pastoral da Juventude e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Começou a dar aulas na escola pública com 20 anos e, desde então, construiu uma trajetória de luta em defesa da educação. Foi candidata do PSOL ao Senado em 2018, quando obteve mais de 208 mil votos só na capital, a maior votação do partido na cidade. É membra do Diretório Nacional do PSOL. Facebook Instagram Twitter

Paula Nunes
Ativista do movimento de juventude Afronte e do movimento negro desde 2012. Participa da Marcha de Mulheres Negras de São Paulo e ajudou a construir diversos outros grupos de combate ao racismo na cidade, como a Coalizão Negra por Direitos e o Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra. É advogada criminalista e defensora de direitos humanos, tendo a segurança pública como uma de suas principais pautas. Antes disso, integrou a gestão do Centro Acadêmico 22 de Agosto na PUC/SP. Facebook Instagram  Twitter 

Carolina Iara


Travesti, intersexo, negra e vive com HIV/aids há 6 anos. Mestranda em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade Federal do ABC, pesquisa sobre empregabilidade de pessoas negras que vivem com HIV. É assistente de políticas públicas da Secretaria Municipal de Saúde e militante do Coletivo Loka de Efavirenz, da Rede de Jovens São Paulo Positivo (RJSP+) e da Associação Brasileira Intersexo (ABRAI). Facebook Instagram Twitter 

Dafne Sena

Trabalhadora de aplicativos, militante ecossocialista, vegana por um veganismo popular e integra a Coordenação Estadual da Setorial Ecossocialista do PSOL. Advogada criminalista de formação, participa da construção do Fórum Popular da Natureza e organiza grupos de estudos sobre livros marxistas. Facebook Instagram Twitter

Natália Chaves

Militante ecossocialista, vegana por um veganismo popular e integrante da Coordenação Estadual da Setorial Ecossocialista do PSOL. Formada em Letras, é tradutora, tendo contribuído com a Revista Jacobin. Organiza grupos de estudos sobre a vida e obra de Lélia Gonzalez.

domingo, 1 de novembro de 2020

Otacílio Ribeiro -PC do B, Luana Alves - Psol e Júlio Clímaco -Psol no Super Batepapo

 


O Super Batepapo ouviu três candidatos de partidos populares que disputam vagas para a Cãmara municipal de São Paulo e seus projetos para a cidade e notadamente as propostas que atendem aos anseios do povo pobre da Zona Norte.

Advogado, ativista Social e liderança na Zona Norte.
Ele luta para manter a várzea ativa na região. Homem do Samba  também envolvido com causas ambientais, leva adiante o projeto do Parque Público do parque Peruche.

Feminista negra e trabalhadora da saúde
Luana é psicóloga formada pela USP, é especializada em Saúde Coletiva e Atenção Primária, Nessas eleições, aceitou o desafio de ser uma porta-voz da luta antirracista, antifascista, das mulheres, das periferias, das LGBTQIA+ e ocupar a Câmara de Vereadora de São Paulo.


A coragem a serviço de melhorar a vida dos mais pobres e em defesa da democracia
Ele quer chegar a câmara de São Paulo com a coragem de um advogado criminalista para enfrentar grandes desafios como a geração de Empregos na periferia e pela segurança e recuperação dos ganhos dos motoristas de aplicativos.

sábado, 31 de outubro de 2020

A INUTILIDADE DO VOTO ÚTIL

 


É muito comum apelar-se ao voto útil quando o candidato que defendemos possui grandes chances de ganhar a eleição. Trata-se de um discurso maquiavélico. E que submete a vida política às pesquisas eleitorais. Que não são necessariamente infalíveis. E muitas vezes nem mesmo confiáveis.

Esse discurso foi usado (e inventado) na década de 1980 pelo PMDB como forma de desqualificar especialmente o PT. E era uma causa amplamente abraçada pelos partidos comunistas, que na época agrupavam-se no “partido ônibus” (PMDB) e morriam de medo de perder o seu suposto protagonismo na esquerda. O que não adiantou nada, uma vez que na década de 1980 o seu protagonismo já era bem limitado.

Hoje se realizam no campo progressistas esforços pra que o PT retire a candidatura do Jilmar Tato em São Paulo em favor da chapa Boulos/Erundina, do PSOL. E que no Rio de Janeiro o PSOL renuncie em favor de Benedita Silva.

Entendo a preocupação dos progressistas no Rio de Janeiro e em São Paulo, metrópoles destruídas e abandonadas. E entendo também que esses esforços deveriam ter sido feitos ANTES das eleições.

Pouco adianta buscar paralelos na Argentina, Chile ou Bolívia, como alguns veem fazendo, países com uma história política muito diferente do Brasil.

Entendo que Boulos é um dos melhores quadros da esquerda e é por isso – mas não só por isso - meu candidato em São Paulo. Sua vitória daria uma nova esperança à cidade, evitando que ela fosse governada por aventureiros perversos que nada farão por ela.

A não ser, talvez, envergar pateticamente sobrenomes ilustres (Bruno Covas), construir palanque para o Inominável (Joyce e Russomano) ou ficar eternamente em cima do muro, mas sempre pendendo para a direita (Márcio França). Nenhum dos candidatos mencionados aqui merece mais do que repúdio. São a incompetência, o reacionarismo e o desprezo pelos pobres numa mesma embalagem.

Sem contar que a vitória da chapa Boulos/Erundina traria novo alento às forças de esquerda e seria um importante foco de resistência contra a direita retrógrada incrustrada no governo federal e em muitos estados.

Por outro lado, chantagear o PT para que o partido retire a candidatura – ou o PSOL no Rio e em Porto Alegre - nesse momento remete-nos apenas a um tipo de estelionato eleitoral inaceitável. As pessoas tem o direito de optar pela candidatura que melhor lhes representa. Se o eleitorado progressista da Paulicéia entender que Boulos é o melhor, vote em Boulos, oras!

E tente convencer seus amigos, parentes e vizinhos pelos motivos mais nobres da politica e não pelo rebaixamento dela utilizando a tese do tal voto útil.

Seria, é evidente, desejável que uma frente de esquerda se constituísse em nível nacional. Esquerda. Sem golpistas, bolsominions arrependidos, omissos como Ciro Gomes e Márcio França, ou arrivistas traidores como Tábata Amaral. 

Não se pode transigir com políticas que condenam os trabalhadores á mendicância ou com políticos que se omitiram diante do avanço do neofascismo.

Uma frente se constrói politicamente com um programa acordado por todas as partes, concessões – sem perder a perspectiva de esquerda, bem entendido – consultas à militância que constrói os partidos na base no dia a dia e não simplesmente com acordos de cúpula. E, sobretudo, não às vésperas das eleições!

Ajudaria, é claro, a constituição de uma frente de esquerda se o PT não fizesse tantas alianças com o famigerado MDB e até mesmo, amiúde, com bolsominions, como correu em Belfort Roxo, na Baixada Fluminense.

E se uma parte do PSOL entendesse que o PT pode até ser adversário, mas que os verdadeiros inimigos são os inimigos de classe e os seus agentes vociferantes na igrejas milionárias, na mídia corporativa e nas redes sociais.

            Em tempo: #forabozofascista

Acompanhe o Super Batepapo com Guilherme Boulos - PSOL

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Jilmar Tatto no Super Batepapo

 

SE NÃO FOR DEFENDER O POVO NÃO TEM PT!

Jilmar Tatto esteve trocando idéias com o pessoal do programa Super Batepapo da Radio Cantareira. O entrevistado veio direito de um evento realizado nas cercanias do Hospital das clinicas  o qual ele definiu como manifestação de luta e de luto, porque ali velaram pelas mortes por covid, mas também se posicionaram em defesa das vidas do trabalhadores da cidade de São Paulo.

Assista o encontro que tivemos com Jilmar Tatto e saiba mais sobre suas perspectivas e propostas para a cidade de São Paulo

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

PELÉ/80 - PARA ELES; ELE SEMPRE FOI O NEGRINHO METIDO, EMBORA NÃO QUISESSE SÊ-LO!

 


DINHEIRO E FAMA NÃO COMPRAM A COR

MAS, O TALENTO RESITE!

Não creio que algum dos milhões de fãs do ex-Beatle John Lennon jogue fora seus álbuns ao descobrir que John, com seu primeiro filho Julian, foi um pai ausente e abusivo ou foi o tempo todo agressivo e igualmente abusivo com sua primeira esposa, Cynthia. Lennon afirmou numa entrevista que seu  filho com Cynthia era fruto de uma bebedeira. E arrematou de maneira grosseira:

“Não vou mentir para Julian. Noventa por cento das pessoas neste planeta, especialmente no Ocidente, nasceram de uma garrafa de uísque em uma noite de sábado e não havia intenção de ter filhos”.  Pai exemplar...

Tudo bem, parece que John foi um pai e um marido melhor para Yoko e para Sean, o filho que teve com artista japonesa. Mas Julian várias vezes lembrou-se de maneira amarga da sua infância com aquele pai ausente e abusivo, que disse para o próprio que: "odiava sua maneira de sorrir!"

Seria ainda fácil dizer que Rousseau, pai das ideias democráticas modernas, teve vários filhos, todos abandonados à adoção pública, que Karl Marx teve um filho bastardo com a governanta – que Engels assumiu a paternidade - ou que Ernest Hemingway, o escritor norte-americano, era misógino, abusava das suas parceiras e as queria obedientes e submissas. O grande poeta Ezra Pound trabalhou na Itália para o fascismo. A lista é longa. De artistas e pensadores geniais que na vida particular tiveram atitudes abjetas.

Por que Pelé deveria ser julgado pela posteridade pela sua moral, inegavelmente discutível, e não pelo seu futebol? Pelé foi pior do que a média dos esportistas, em sua maioria, alienados, egocêntricos e individualistas?

Aliás, a hipocrisia no Brasil impera. Os mesmos jornalistas – notadamente em São Paulo - que adoravam elogiar a consciência e o orgulho étnico de Mohamed Ali espinafravam um negro brasileiro com personalidade como Paulo César Caju. Ou seja, negro consciente é bom longe de mim!

Li muita adoração boba em torno do “rei”, mas também muita espinafração, comparações desfavoráveis com uma possível – e falsa – consciência social de Maradona.

Vamos deixar claro: alguns brasileiros só espinafram Pelé por que ele é brasileiro. E negro! Vocês duvidam?

Lembro das gentes – sou um homem idoso, lembram? - fazendo piadas grosseiras e preconceituosas sobre Pelé em razão dos seus relacionamentos com mulheres brancas. Vocês sabem, um branco quanto “ganha” uma “mulata” é o cara! Um negro que seduz uma mulher branca é um grande sacripanta. E a mulher, obviamente é uma meretriz de olho em seu saldo bancário! Uma vagabunda que não sabe que mulher branca não pode gostar de preto! 

Quando Pelé se separou da primeira esposa, a imprensa fofoqueira anunciou aos quatro cantos que a razão era sua suposta filha loira. Sim, a menina tem cabelos claros e... pele escura como a do pai! Infâmia pura.

No fundo o discurso era, apesar de Pelé se esforçar sempre para ser o “negro de alma branca”, que aquele preto não sabia o seu lugar. Onde já se viu um negro, e brasileiro, jogar tanta bola? Era necessário arrumar um gringo, de preferência branco para dizer que era mais jogador e um homem melhor. Só que não!

Inventem o que quiserem. Melhor, digam a verdade que quiserem. Pelé, como jogador de futebol foi o melhor de todos. Ao lado de Michael Jordan, Usain Bolt e Mohamed Ali, foi o maior atleta que vi em ação.


Gostaria muito que Pelé tivesse a grandeza de um John Carlos e de um Tommy Smith, que levantaram punhos negros durante a premiação dos jogos olímpicos em 1968. Adoraria que Pelé tivesse a coragem de Mohamed Ali que se recusou a lutar no Vietnam (“Nenhum vietcongue me chamou de ‘nigger’!”) ou a consciência de um Sócrates, o craque do Corinthians, um dos pais da “Democracia Corintiana”. Ou de Carlos Caszely, jogador chileno que desafiou a ditadura de Augusto Pinochet. Todos esses atletas foram corajosos e enfrentaram a hostilidade das autoridades, da mídia e do público.

O mesmo público que não consegue separar o futebol extraordinário de Pelé de sua vida bastante ordinária! E por vezes mesquinha.

Vale a pena aproveitar esse Super Batepapo

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