A empreiteira de defesa britânica BAE Systems está avaliando o escopo dos reparos necessários após um suposto ato de sabotagem na mais nova fragata da Royal Navy, que ainda está em construção.
“Descobrimos um número limitado de cabos no HMS Glasgow no início da semana, que parecem ter sido danificados intencionalmente”, disse um porta-voz da empresa responsável pela construção e montagem do navio em comunicado à mídia na sexta-feira, dia 12 de maio.
A empresa acrescentou que suspendeu os trabalhos na fragata para “inspecionar todas as áreas da embarcação e garantir que nossos altos padrões e controles de qualidade sejam atendidos”.
De acordo com o UK Defense Journal, que primeiro relatou o incidente, mais de 60 cabos foram cortados a bordo do navio. A publicação disse acreditar que “uma questão relacionada a disputas de pagamento” poderia ter sido o motivo, descartando ação da inteligência russa, como respostas a ação belicosa do reino unido contra o país.
O HMS Glasgow é a primeira das fragatas da classe City da próxima geração que estão sendo construídas no Reino Unido. A Royal Navy os descreve como “navios excepcionais” projetados para transportar helicópteros e embarcações menores. O Glasgow foi lançado em dezembro e deve entrar em serviço em meados da década de 2020. O navio está atualmente ancorado em um estaleiro em Scotstoun, um subúrbio de Glasgow, na Escócia.
Em fevereiro, a Royal Navy lançou uma investigação depois que a mídia informou que o sistema de resfriamento a bordo do submarino movido a energia nuclear HMS Vanguard havia sido consertado com supercola.
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