Sempre nos valendo do canal do YouTube do Victor Panchorra, que está apresentando contexto, "daquilo que nas ditaduras", seriam interrogatórios, e que nas democracias são entrevistas. Momentos quando os "interrogados" podem se calar e até mentir, algo a quilômetros de distância, da sugerida "pelos defensores de uma feroz ditadura", claro, contra os outros.
Há, abertamente, uma manipulação da informação, para induzir o pensar, há, igualmente, um limitadíssimo grupo, que ganha com esta enganação, mas, para que tal enganação se consume, é necessário que haja um enorme contingente de pessoas dispostas a aceitarem ser enganadas e, se possível, idiotas o suficiente, para se proporem a cometer crimes, sujeitando-se a penas que podem chegar a vinte e nove anos em regime fechado, ainda, para isentar aqueles, apenas aqueles, que se beneficiariam de tal golpe.
Primeiro, a morte em virtude de comorbidades múltiplas do "Clezão". Mote usada e abusada pela "meia dúzia" dos referidos beneficiados, que chegava aos mesmos celulares das pessoas que foram convencidas, pela aquela "propalada" junção da ingenuidade com a idiotice.
Quem seriam os possíveis beneficiados, como núcleo político, o entorno do capetão, mas, não há núcleo político, sem um grupo econômico que o financie, que de alguma forma igualmente, se beneficie deste. Claro, num olhar rápido, o empresariado que tem como mercado, o mercado interno, quando agindo em nome dos interesses, não estaria entre os apoiadores de um regime de exclusão, já que quanto melhor salário, mais consumo, diferente de quem vende para o exterior, que quanto menor custo, mais competitividade. Porém, em nenhum dos casos, eticamente, haveria defesa de um regime governamental, onde a idiotice reinasse, mas, o texto propõe-se relatar os manipuladores da delgadíssima linha entre a idiotice e ingenuidade. Estes manipuladores socialmente, são as lideranças religiosas conservadoras. Neste balaio, nem o empresariado que vende para o mercado interno escapa.
Se nem o empresariado escapa, imagine os pagadores de dízimos, que dão à uma reduzidíssima parcela dos pastores religiosos, que habitam em mansões comparáveis às da alta burguesia.
Sem as manipulações destes manipuladores, as cinco mil pessoas que se propuseram a atravessar o país "para a festa da Selma" que está rendendo condenações de até dezessete anos, que antes expôs, as idiotices de milhares de pessoas, que acamparam por dois longos meses nas portas dos quartéis, implorando por um golpe de Estado, como tal golpe não veio, não veio também nenhuma gota de arrependimento, mas, pela junção da idiotice com a ingenuidade, vem o vitimismo.
Para que chegássemos a isto, os cultos de muitas igrejas (basicamente aquelas que se dizem cristãs, "evangélicas", que na verdade, "pentecostais", ou defensores de uma sociedade que clamava por um Messias). Passamos por uma obrigação ética, nas proximidades de dezenas destas igrejas (pseudamente evangélicas), nestas, os rituais termos e gravatas, foram substituídos pelas camisetas da seleção, que vestia toda a família.
Sem esta manipulação, não teríamos o "08/01/23" e, muito provavelmente, nem o pior congresso da história do Brasil.

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