Mesmo com Sóstenes, sendo amigo de Paulo, "estando contra a cassação do Glauber", ele é um fiel escudeiro do império, assim, o soldado da vergonhosa proposta da anistia aos golpistas.
(Devo, por obrigação ética, "registrar o atraso desta crônica em especial" ela estava prevista para ser escrita antes do fim da greve de fome do Glauber).
O necessário, "por uma questão de sobrevivência" da greve de fome do Glauber, vêm com uma solução temporária, que pode nem se concretizar, devemos ainda, pelas mesmas responsabilidades éticas lembrar, caso o Glauber não tivesse ido a esta postura radical, muito provavelmente, mesmo com o voto contrário do Sóstenes, ele não só estaria cassado, como inelegível por oito anos e, o parlamento brasileiro, teria perdido uma de suas vozes mais combativas. Precisamos, então, irmos aos porquês desta tentativa de cassação. O Glauber é um soldado contra o "ORÇAMENTO SECRETO", que, caso estivéssemos há dois mil anos atrás, seria a força dos sacerdotes judeus, impondo a morte de Cristo. O orçamento secreto mata a democracia, matando a governabilidade.
Se a entrega do caixa do governo não seja necessariamente uma novidade, "pois acontece sempre que o governante de ocasião é fraco, a negociação para cassar a Dilma, deu uma força descomunal ao parlamento, por consequência, a fraqueza do temeroso, a forjada e forçada "prisão do Lula", eleição do inominável, sem um partido estruturado, fez com que ele entregasse a chave do cofre aos "urubus" do congresso.
Mesmo o Sóstenes, sendo amigo do Saulo, "convertido pela epifania em Paulo", o Sóstenes, continua sendo um soldado do orçamento secreto.

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