domingo, 6 de abril de 2025

TOMO MD300VII - A VENDA DE UMA IMAGEM IMAGINÁRIA


Dentro de minha pretensão de ser poeta já construí cenário imaginário, ou seja, a venda de uma ilusão. Não é algo em si que estranhe, mas, a venda de uma extrema direita "cheirosa" ou sem as lembranças do nazi-fascismo, vindas a nóem diversos filmes e documentários sobre a segunda grande guerra, ultrapassa em muito a barreira do aceitável.

Percebam, até aqui, não tinha havido, e nem pretendíamos, faz qualquer alusão à ditadura militar brasileira, pois, desta, não são filmes ou documentários, são memórias vívidas. Memórias vívidas, vividas e dolorosas, quando alguém, alegando o desconhecimento tácito, causado pela censura imposta, para expor a tese do milagre econômico, pergunto na lata: quanto e como sua vida pessoal melhorou naquele tempo, se ele reformou a casa, ou comprou um carro novo? A resposta no ambiente social em que vivemos é nunca. Mas aí, esta pessoa contrapõe, mas não tinha escândalos de corrupção infestando os noticiários, sem pensar respondo, "meio perguntando: e havia noticiários?


A imaginária, só que não tão imaginaria assim, saí dos trinta anos subsequentes a aludido fim desta sanguinária ditadura, passa pelos golpes de Estado, assim como a própria ditadura, que apelidou, maldosamente, suas ações de "revolucionárias" os golpes sequentes são chamados pelas elites de impeachment e prisão no âmbito da lava-jato, mas são exatamente como a ideia de uma extrema direita que não se relacione, tanto com os horrores patrocinados por Hitler, ou pelos "paus-de-arara ou cadeiras do dragão" da ditadura militar, ou mesmo do reviver da tese do "embranquecimento", agora, com o mero executar de negros pela polícia civil carioca, "denuncias do INTERCEPT, retratada inclusive em nossa crônica n. 1806.


As tentativas de remover o ácaro das proximidades das ideias da extrema direita, vêm sempre das proximidades que este tipo de ideia tem com os setores conservadores das igrejas, já que a construção das religiões, "não das religiosidades", são meros instrumentos de controle social, nunca relacionado a elevação do espírito humano, para esta elevação, os estudos de filosofia, sociologia, das linguagens e das ciências, seria muito mais proveitoso. Infelizmente, a resposta é automática, como alguém, com  espírito elevado defenderia a tortura e a pena de morte? A resposta felizmente para nós, e nunca e, infelizmente, pela inexistência deste tal espírito elevado, acontece sempre que sabemos que haverá um outro ato, com a esfarrapada desculpa que é para inocentar "as vítimas do 08/01/23", como se as verdadeiras vítimas quisessem ser inventadas, a sociedade brasileira, que é a única vítima, quer justiça, que só virá, com as devidas responsabilizações, que clama por anistia, são os vilões, ávidos, por reimplantar tais horrores, ainda que muitos destes, sejam nossos irmãos ou vizinhos "hipnotizados pela falácia do Cristo defensor da tortura e da pena de morte".


Tão claro como a inexistência desta espécie de Cristo, é a possibilidade da existência desta extrema direita, sem o rançoso ácaro do nazi-fascismo, vindo ela das modalidades de um ladrão de jóias, que é um radical anti-sistema, que no entanto mamou nas tetas do estado, desde.sempre, e propiciou que toda sua prole tivesse os mesmos privilégios, ou pela "cara de areia lavada" de um outro ex-capetão do mesmo exército, o tarcínico turista de Freitas.


Toda a pessoa que defende ideias da extrema direita, carrega junto a si, tantos os horrores do nazi-fascismo, quanto os dos porões da ditadura, mesmo quando têm a bíblia debaixo do braço.


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