quinta-feira, 17 de abril de 2025

TOMO MD300XVIII - O FANTÁSTICO SUS


O SUS é tão fantástico que serve até para o desserviço. Claro, os desserviços para qual o SUS serve, são aqueles para quem não só "nada em privilégios" e em desumanidade, além de se esbaldar todo com aquele indisfarçável sentimento sabujo, sempre lutando por ver sua pátria como eterna colônia da metrópole da vez, o império do mal.
Recentemente, uma influencer, lembremos, só existe influencer, pela existência de milhares de "idioters" divulgou um vídeo falando mal do SUS, obviamente, falta no SUS, a pontualidade de consultas que dizem haver nos hospitais particulares, isto até poderia ser verdade, caso em um plano de saúde qualquer, todos as consultas e exames fossem marcadas para o mesmo dia, só que não, além das esperas que chegam a três meses, ainda há as negativas para alguns procedimentos, que terminam por ser realizados pelo SUS, caso tenham dúvidas, espero que nenhum urologista peça a um conveniado um "ultrassom", aí a fantástica fantasia, sairá da ilha do Ricardo Montalbán, série enlatada da TV, para uma situação pior que a do SUS, não haverá autorização. Vão falar que peguei um único exemplo, e ainda um exemplo com algum grau de complexidade, tentem marcar uma consulta com a mais básica e "necessárias", das especialidades, a clínica geral, tão consulta pode demorar trinta longos dias.




Muito provavelmente, os defensores da privatização dos serviços de saúde no Brasil, nunca tiveram uma "gripezinha" nas terras do Tio San, se aqui em terras tupiniquins, um turista estadunidense, visitar um hospital público nesta situação, infelizmente e certamente, passará algumas horas na fila, mas será atendido e medicado, sem custo algum para ele, já um turista brasileiro nas terras do Tio San, além de arcar com os custos da consulta, que pode ser inócua, já que até mesmo a dipirona para a febre, será cobrada. Porém, os lacaios do colonialismo, tais influencer, de olho num possível patrocínio de suas campanhas eleitorais, "que é ilegal", diga-se de passagem, por uma destas empresas do ramo de saúde, descarrega impropérios contra uma instituição brasileira que passou anos para ser construída.




Uma pergunta sempre está entalada nas alcovas: qual a única razão para um pobre que tem como renda um salário mínimo imaginar que uma cena numa praia num dia qualquer da semana é algo possível para ele? A resposta dói, mas é, dificilmente, porém, é exatamente tal improvável possibilidade que está por trás das campanhas contra o SUS, assim como a mesma improvável possibilidade, que explica entre tantas outras coisas, um trabalhador terceirizado defender a "uberização" das relações de trabalho, onde em nome de uma hipotética "liberdade" perde-de a outra perna da previdência, a garantia de sobrevivência em caso de acidente.




Precisamos lembrar, são os serviços públicos bancados pelas contribuições da sociedade que bancam os acessos às garantias sociais à população, lembremos ainda, tais conquistas e manutenção destas, só ocorrem num estado democrático de direito, portanto: SEM ANISTIA.

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