UNIFIL alerta para “catástrofe” se os ataques do estado genocida persistirem

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) lamentou este sábado a morte de pelo menos 12 pessoas num ataque lançado a partir do Líbano contra as Colinas de Golã sírias ocupadas por Israel ilegalmente, e alertou para uma “catástrofe inimaginável” se o ataque continuar. de ataques em ambos os lados da fronteira.

"Deploramos a morte de civis - crianças e adolescentes - em Majdal Shams. Os civis devem ser protegidos em todos os momentos", disseram o comandante da UNIFIL, Aroldo Lázaro, e a coordenadora especial da ONU para o Líbano, Jeanine Hennis Plasschaert.

Na nota, publicada na rede social Não fazer isso, alertaram, “poderia desencadear uma grande conflagração que mergulharia toda a região numa catástrofe inimaginável”.

As duas organizações da ONU garantiram manter contacto com o Líbano e Israel, cujo presidente acusa o Hezbollah de ser o autor do ataque. A milícia libanesa rejeitou qualquer envolvimento na explosão em Majdal Shams.

Pelo menos doze israelenses foram mortos e mais de uma dúzia ficaram feridos pelo impacto de um projétil lançado do Líbano que caiu em um campo de futebol na cidade drusa de Majdal Shams, nas Colinas, na tarde de sábado em Golã, no territorio sírio ilegamente ocupado pelo governo sionista, de acordo com o último balanço militar. Um grande grupo de israelenses em Tel Aviv protestou contra o governo de Netanyahu por não ter evacuado a população da região em conflito.

As Colinas de Golã são um território que Israel apoderou-se da Síria durante a Guerra dos Seis Dias (1967) e a Guerra do Yom Kippur (1973) e que anexou efetivamente em 1981, num movimento não reconhecido pela comunidade internacional.