terça-feira, 6 de setembro de 2022

Estudo Israelense derruba relatório OMS sobre responsabilidade de Morcegos pela Covid-19


Não há evidências convincentes ligando os morcegos ao surto da pandemia de Covid-19, descobriram pesquisadores israelenses da Universidade de Tel Aviv depois de examinar vários artigos científicos sobre doenças infecciosas.

Dois anos após o início da pandemia, ainda não sabemos ao certo qual é a origem exata da variante COVID-19”, Dr. Maya Weinberg, principal autora do estudo, publicado na edição de agosto da revista iScience, disse.

De acordo com Weinberg, culpar os morcegos pela pandemia – que tirou a vida de mais de 6,4 milhões de pessoas – é uma “teoria errônea” que “não foi baseada em provas científicas convincentes e causou estresse e confusão desnecessários em todo o mundo”.

A posse de anticorpos para o novo coronavírus por morcegos não significa necessariamente que a doença foi transmitida aos humanos por eles. Isso só mostra que os animais foram capazes de sobreviver à doença e se tornaram resistentes a ela, disse Weinberg. “Os morcegos têm um sistema imunológico altamente eficaz que lhes permite lidar com relativa facilidade com vírus considerados letais para outros mamíferos”.

A pesquisadora disse que sua equipe estudou artigos sobre as origens de cerca de 100 vírus, incluindo Covid-19, SARS e Ebola, descobrindo que quase metade das alegações sobre morcegos neles eram “baseadas na incidência de anticorpos ou testes de PCR, em vez de isolamento real de vírus idênticos. Além disso, muitas das descobertas relatadas não são convincentes”.

Em geral, os morcegos são erroneamente concebidos como reservatórios de muitas doenças contagiosas”, acrescentou.

Pelo contrário, os cientistas “devem estudar em profundidade as capacidades imunológicas antivirais dos morcegos e, assim, obter meios novos e eficazes de lidar com a luta da humanidade contra doenças contagiosas, envelhecimento e câncer”, disse Weinberg.


BOM EXEMPLO  DO USO DE INSTITUIÇÕES SERIAS NA GUERRA ECONOMICA E IDEOLOGICA PROMOVIDA PELOS ESTADOS UNIDOS CONTRA A CHINA, É O COMUNICADO DO INSTITUTO BUTANTAN PUBLICADO EM MARÇO DE 2021, COM BASE EM RELATÓRIO DA OMS PRODUZIDO ÀS PRESSAS PELA OMS SEM OS CUIDADOS ALERTADOS PELO ESTUDO ISRAELENSE. 




No começo da pandemia do SARS-CoV-2, muito se discutiu sobre as possíveis origens do vírus. Em maio de 2020, a Assembleia Mundial da Saúde, na resolução WHA73.1, solicitou ao diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, que continuasse a trabalhar em colaboração com outros órgãos para identificar a origem do novo coronavírus.

A principal pergunta a ser respondida era como ele foi introduzido na população humana, incluindo o possível papel de hospedeiros intermediários. Também participaram do estudo a Rede Global de Alerta e Resposta a Surtos e a Organização Mundial para Saúde Animal.

De acordo com a OMS, o objetivo da descoberta era prevenir a reinfecção com o vírus e o estabelecimento de novos reservatórios zoonóticos (seres onde vive e se multiplica um agente infeccioso, reproduzindo-se de maneira que possa ser transmitido a um hospedeiro suscetível), reduzindo os riscos de surgimento e transmissão de outras zoonoses.

A epidemia começou na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019, mas rapidamente se espalhou para o mundo. As principais teorias levantadas incluíam o contato entre um ser humano e um animal infectado e um acidente em um laboratório na China.

No final de março, a OMS divulgou um relatório de 120 páginas, desenvolvido por cientistas da China e de outras partes do mundo, que reforçou a origem natural da epidemia. A tese mais aceita diz que o vírus passou do morcego para um mamífero intermediário, e dele para o ser humano. A transmissão de um morcego diretamente para um humano também foi apontada como uma hipótese possível e provável.

O relatório ainda afirmou que a passagem do vírus para humanos por meio de produtos alimentícios é possível, porém uma hipótese remota. Já a possibilidade de o vírus ter escapado acidentalmente do Instituto de Virologia de Wuhan foi classificada como “extremamente improvável”. De acordo com o diretor-geral da OMS, no entanto, o relatório era um começo no caminho de determinar com precisão a origem do vírus, e não um fim.

Dependendo do que for descoberto em novos estudos que já estão em andamento, talvez seja possível prevenir o aparecimento de novas pandemias.

RECOMENDAÇÃO DO SBP

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