sábado, 10 de setembro de 2022

As vitórias da Ucrânia não passam de fake news sem pé nem cabeça da mídia corporativa


As reportagens da mídia Ocidental sobre a Rússia estão se bipolarizando novamente. Estamos acostumados a ouvir da grande mídia que o exército da Rússia está recuando, sem munição, ou que as sanções estão sufocando a economia de Moscou. Também ficamos abendo que a Ucrânia expulsará os russos amanhã. MAS..., NO ENTANTO..., devido a esta situação vitoriosa, APESAR DISSO..., AINDA ASSIM..., se a OTAN não aumentar o número de lançadores múltiplos de foguetes e se não instalar uma zona de exclusão aérea, além de obter uma aprovação do Congresso dos EUA para mais 25 bilhões de dólares ajuda militar, além de dobrar a quantidade de sanções contra a Russia, então,  em duas semanas acabou toda grande escalada ucraniana: A Ucrânia cairá e a Rússia invadirá e massacrará toda a Europa.

Não há como dar sentido às notícias nas potências ocidentais e em suas colônias. A Rússia está perdendo a guerra ou a Ucrânia precisa desesperadamente de ajuda?

O Estado-Maior ucraniano informou que as contra-ofensivas ucranianas de agosto, mobilizando vários elementos do recém-formado 3º Corpo do Exército, começaram oficialmente em 25 de agosto.


Em 29 de agosto que o quadro da Força Aérea da Ucrânia foi eliminado pelas Forças Aeroespaciais e sistemas de defesa aérea da Rússia. Todo o pessoal operacional da antiga força aérea da Ucrânia – aeronaves MiG-29, Su-27 e Su-25 – foi praticamente excluída das ações efetivas das Forças Aeroespaciais Russas e sistemas de defesa.

Em 1º de setembro, o alto comando do ar russo, informou que o exército de contra-ataque passaria a usar drones menos sofisticados na área de combate porque "todos os radares, dispositivos de interferência e vigilância eletrônica do inimigo foram eliminados da zona de combate."

Bem-vindo Irã

Mohajer-6 

Em 30 de agosto, os EUA confirmam que a Rússia recebeu dois tipos de drones do Irã, as séries Mohajer-6 e Shahed, anunciou o porta-voz do Departamento de Defesa Todd Breasseale, corroborando relatórios anteriores. Os drones podem ser usados para realizar ataques, guerra eletrônica e direcionamento, observou ele.

O Mohajer-6 tem um peso máximo de decolagem de 600 kg, uma carga útil de 100 kg e um alcance operacional de 200 km. É um UAV capaz de transportar um equipamento de vigilância multiespectral e/ou até quatro mísseis guiados com precisão. Enquanto o Shahed, um veículo aéreo não tripulado de combate monomotor de média altitude e longa duração (UCAV), tem uma carga útil de até 100 kg e o alcance é atualmente de 3000 km. É capaz de missões de combate e reconhecimento e tem uma autonomia de 24 horas.

Essa parcela inicial de UAVs provavelmente faz parte dos planos de Moscou de importar “centenas” de drones iranianos de vários tipos, que a Rússia pretende usar no campo de batalha na Ucrânia, disse Breasseale.


Além das transferências de drones, os EUA viram relatos recentes de que a Rússia lançou um satélite com “capacidades significativas de espionagem” em nome do Irã, disse o porta-voz. No jargão militar, uma "capacidade significativa de espionagem" significa que um míssil pode ser guiado para atingir seu alvo com precisão milimétrica ou que nenhuma comunicação usando qualquer espectro de radiação (do rádio à frequência do laser) pode escapar de ser monitorada. Ou ambas!

A notícia de que os primeiros drones iranianos chegaram à Rússia ocorre quando grupos militantes apoiados pelo Irã continuam se defendendo contra as forças americanas no Oriente Médio. O presidente Joe Biden ordenou ataques aéreos na semana passada contra instalações de infraestrutura usadas pela Guarda Revolucionária Islâmica do Irã na Síria, provocando uma série de ataques entre forças apoiadas pelos EUA e pelo Irã.

Esses fatos foram notícia em 2 de setembro, mas agora, 8 de setembro, a grande mídia nos conta que no final de agosto, a Rússia recebeu drones do Irã.

E segundo um especialista militar:

“Isso demonstra que, à medida que a Rússia suporta custos enormes no campo de batalha na Ucrânia, está enfrentando grandes dificuldades para sustentar suas próprias armas, pois procura países como o Irã por recursos para sustentar suas forças” 

Ele também observou que as forças russas na Ucrânia estão sofrendo com uma grave escassez de suprimentos, em parte por causa de sanções e controles de exportação. Isso está forçando a Rússia a depender de “nações não confiáveis do 3º mundo como o Irã” para suprir suas necessidades. O especialista observou que as informações indicam que os drones na transferência inicial já devem ter sofrido várias falhas e mau funcionamento.

Mas, por outro lado, um ataque com drones iranianos "obsoletos do 3º mundo" atingiu um complexo administrado por tropas americanas no leste da Síria na segunda-feira, 15 de agosto de 2022. O comunicado militar disse que as tropas da coalizão em coordenação com combatentes da oposição “responderam a um forte ataque coordenado por vários sistemas aéreos não tripulados nas proximidades de al-Tanf Garrison” na manhã de segunda-feira.


Os ataques envolveram até cinco drones carregados com cargas altamente explosivas. Ele disse que os drones atingiram o lado norte-americano da guarnição de al-Tanf e o lado onde as forças da oposição síria permanecem.  Os outros ataques de outubro ocorreram dias depois de um ataque aéreo israelense no centro da Síria.

Mas que acontece? Pode ser que os drones iranianos obsoletos do 3º mundo cairam acidentalmente sobre a guarnição de al-Tanf por  várias falhas e mau funcionamento?

Mas, ao mesmo tempo, a Força Aérea dos EUA disse no sábado que foi alvo de um “ataque de propaganda” que alegou falsamente um ataque de drone contra tropas americanas.

“A desinformação afirmou falsamente que um grupo de milícias iranianas usou (drones) para realizar um ataque à base”, disse o comunicado da Força Aérea à Associated Press. “Nenhum desses ataques ocorreu.”


No dia 4 de setembro, a mídia divulgou que os aviões de combate norte-americanos intensificaram suas patrulhas. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, o monitor de guerra com sede na Grã-Bretanha, disse que as milícias pró-Irã não realizaram o ataque ao campo de petróleo de al-Omar, mas não disse quem o fez. "Milícias pró-Irã lançaram anteriormente ataques de drones na mesma base, em agosto". 

RECOMENDAÇÃO DO SBP

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