Jair Bolsonaro usa visita a Londres para envergonhar o Brasil

A mídia internacional mostra em todo o mundo o presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, usando o funeral da rainha como um palanque político depois que ele voou para Londres para fazer um discurso aos apoiadores sobre os perigos dos esquerdistas, aborto e “ideologia de gênero”.

Bolsonaro oferecendo condolências
no momento de tristeza e luto

O Guadian de Londres saiu com a manchete de 19 de setembro de 2022 "Jair Bolsonaro uses visit to London for Queen’s funeral as ‘election soapbox’" (Jair Bolsonaro usa visita a Londres para funeral da rainha como ‘palanque eleitoral’).  Clare Handford, uma amiga próxima de Dom Phillips, disse que “Pessoalmente, sinto que ele não é bem-vindo em solo britânico … [e] ele não é bem-vindo no funeral da rainha”.

O Indepent manchetou com "Brazil’s Bolsonaro accused of turning visit to Queen’s funeral into political rally" (Bolsonaro é acusado de transformar visita ao funeral da rainha em comício político) e  marcou que Bolsonaro é "amplamente cotado para ser substituído pelo rival político e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".

A Reuters apontou que "Brazil's Bolsonaro Draws Heat for Pointed Campaign Speech Before Queen's Funeral" (Bolsonaro atrai mal estar em discurso de campanha no funeral da rainha).

A Associated Press publicou na primeira pagina "Brazil’s Bolsonaro seeks votes ahead of queen’s funeral" (Bolsonaro busca votos no funeral da rainha)  A AP disse também que Bolsonaro, neste dito dia, lembrou que Charles é um ambientalista afiado, como “uma pessoa que, como o resto do mundo, está errada sobre a Amazônia”.

A comunidade LGBTQ+ do Reino Unido representada pelo Jornal PinkNews divulgou a manchete:  "Brazil’s Jair Bolsonaro condemned for making anti-trans speech during Queen’s funeral trip" (Jair Bolsonaro do Brasil é condenado por fazer discurso anti-trans durante viagem fúnebre da rainha). 

Bolsonaro, que se tornou presidente do Brasil em 1º de janeiro de 2019, juntou-se a outros líderes mundiais, incluindo o presidente dos EUA Joe Biden, o presidente francês Emmanuel Macron e membros da família real europeia de países como Espanha, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Suécia e Holanda em o funeral de estado.

Bolsonaro rompe luto para marcar pontos políticos

Os filhos da rainha Elizabeth II, incluindo o rei Carlos III, bem como seus netos, também prestaram homenagem e não fizeram comentários sobre Bolsonaro.

RECOMENDAÇÃO DO SBP