Hit Putin where it hurts? He’s more likely to hurt himself from laughing. Try harder, Ursula.
Tente não rir.
No circuito da política externa, a UE não tem um histórico impressionante. Para qualquer coisa. Mais, se tem alguma coisa que impressiona e a capacidade de deixar um rastro de destruição em seu caminho, quando se interessa pela política internacional.
O problema é simplesmente que a UE, embora bastante capaz de concordar com novas diretivas para o tamanho de seus limpadores de pára-brisa, ou o tamanho ou a forma de um determinado pedaço de fruta, luta com o quadro geral. Simplesmente ainda não há o apoio dos estados membros para entregar a Bruxelas a formula de como esses mesmos governos lidam unilateralmente com os conflitos em todo o mundo.
Representante da UE Federica Mogherini e Ministro das Relações Exteriores do Irã Javad Zarif. |
E também havia a força policial da UE no Afeganistão, que estava tão aterrorizada com as ruas de Cabul que simplesmente decidiu que seria mais seguro para eles, mesmo que estiando armados, permanecerem em seus quartéis. E então o fiasco do Covid, onde a UE não conseguiu nem um acordo de seus próprios governos sobre como proceder com um plano de resgate e, portanto, não fez nada, enquanto milhares de seus próprios cidadãos morriam. Até o Brexit foi uma catástrofe para a UE, já que depois de todo aquele drama sobre as negociações e as ameaças vazias de Bruxelas, a Grã-Bretanha se mostra não apenas uma sobrevivente, mas uma campeã com crescimento econômico invejado pelo bloco de 26 membros.
A lista continua e continua. Alguém realmente deveria escrever um livro sobre a tentativa cômica da UE de ser uma superpotência e como ela falha catastroficamente todas as vezes.
E será o mesmo com a última escapada do próprio presidente da Comissão Europeia, que parece ter estabelecido um novo recorde por ser especialmente ineficaz – mesmo para presidentes da Comissão Europeia.
Agora temos a Sra. Ursula von der Leyen, que é uma política alemã pouco notável, desprovida de qualquer dinamismo real. Ela que foi uma ministra de Relações Exteriores particularmente obscura quando ocupou o cargo, está se agarrando ao pau de sebo e enfrentando a Rússia de frente. Ah, sim! Ela está. A querida Ursula tem um novo projeto de diretiva que garantirá que todos os estados membros da UE abandonem seus acordos com o petróleo da Rússia, ou pelo menos os eliminem por um período de tempo. Não sabemos qual é o cronograma, mas o plano é ambicioso, embora necessite do apoio de todos os estados membros. E esse é o ponto onde a porca torce o rabo. Por certo, nesse obséquio as vontades da Sra. Ursula encontrarão alguns obstáculos, quase intransponíveis.
Dado que alguns estados membros da UE deixaram bem claro que não têm meios ou recursos para procurar fontes alternativas de gás, por exemplo, é difícil ver como uma diretiva da UE fará alguma diferença. Alguns podem argumentar que uma diretiva da UE é um subproduto da falta de unidade em primeiro lugar e, portanto, o superestado falido precisa olhar para os burocratas para encontrar uma solução. Mas, ao contrário da crença popular, a Comissão da UE não é tão poderosa quanto se gostaria acreditar e não pode impor projetos de lei aos estados membros ou ao parlamento europeu para esse assunto.
Enquanto Joe Biden diz coisas notavelmente estúpidas, como os EUA estão procurando no Catar e na Venezuela uma solução para a dependência energética da Europa (eles não têm capacidade extra para enviar para a Europa), parece que a UE tem o dever de seguir a tendência de ir falando besteira e produzindo fake news.
Vamos matá-lo! Vamos acertar Putin onde dói?
É mais provável que ele se machuque e morra de tanto rir. Tente um pouco mais fundo, Sra. Ursula!
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