Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira, 23, que "Taiwan é parte da China", entretanto confusamente disse que os EUA responderiam militarmente para defender a ilha de Taiwan num conflito com a China. "Sim, esse é um compromisso que assumimos", afirmou ao ser questionado por um repórter.
O presidente americano destacou que o governo americano não dá ao governo chinês o direito de tomar a ilha à força. Biden disse que os EUA responderiam militarmente para defender Taiwan se a China tentar tomar controle à força sem permissão dos EUA.
Quais poderiam ser as bases para tal declaração? Será que Biden ignora a relação histórica entre China e Taiwan?
Apesar dos esforços da mídia para apresentar o comentário de Biden como uma distorção ou uma “gafe”, a realidade é que a observação de Biden corresponde às opiniões das principais figuras da política externa dos EUA. Logo após a fala de Biden, a Casa Branca rapidamente minimizou os comentários e afirmou que a declaração não reflete uma mudança na política dos EUA. É a terceira vez nos últimos meses que Biden disse que os EUA protegeriam Taiwan de um ataque chinês, apenas para que a Casa Branca recuasse essas observações.
A declaração do chanceler chinês ocorre em meio à primeira viagem de Joe Biden como presidente dos EUA à Ásia. A visita visa unir aliados e parceiros para combater a crescente influência da China. Também ocorreu um dia antes de Biden participar da segunda cúpula presencial do Diálogo de Segurança Quadrilátero (Quad) – um grupo informal entre EUA, Japão, Austrália e Índia que alarmou Pequim.
Ao menos dois Tu-95 russos e dois H-6K chineses, ambos bombardeiros com capacidade de emprego nuclear, foram escoltados por duas caças Su-30SM russos em um voo de 13 horas sobre o mar do Japão, passando pela Zona de Identificação de Defesa A Coreia Aérea do Sul, que foi visitada por Biden no fim de semana.
A zona não é o espaço aéreo, mas uma área em que aviões se identificam para evitar mal-entendidos de intenções. O grupo seguiu de lá para perto das fronteiras japonesas. Tanto Seul quanto Tóquio enviaram caças F-2 e F-15, respectivamente, para acompanhar o movimento. Não houve incidentes, mas o ministro da Defesa japonês, Nobuo Kishi, considerou o episódio "grave".
Foi a primeira patrulha conjunta de Moscou e Pequim desde que Vladimir Putin invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro, e um sinal eloquente de que os dois países mantêm sua parceria militar apesar das críticas ocidentais ao Kremlin. Pequim pede negociações de paz, mas não critica o aliado.
Os EUA ampliam dois instrumentos contra Pequim: um militar, na forma do Quad e do pacto Aukus (com Austrália e Reino Unido), e outro econômico, na forma da parceira comercial de 13 países do Indo-Pacífico. Ainda assim, há diferenças básicas também de aparelhos. A Rússia nuclear similar ao americano e bem maior que o chinês, é um país dez vezes menor tem um arsenal mais poderoso do que a China. As ameaças de bifurcação do regime de comparação entre o Kremlin se comparam com o Kremlin, feitas na feira (23 entre as duas economias).
RECOMENDAÇÃO DO SBP
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