Novas informações e fotos revelam a extensão do massacre realizado por forças fascistas na cidade ucraniana de Odessa.
O dia 2 de maio de 2014 começou quando os opositores do regime de Kiev se reuniram em tendas no centro de Odessa para coletar assinaturas em favor de um referendo para um sistema federal na Ucrânia. Esta reunião foi então atacada por grupos de fascistas que foram levados de ônibus para a cidade de Kiev e Kharkov armados com porretes, escudos e pistolas .
Para escapar do ataque fascista, os ativistas anti-Kiev se retiraram para o prédio central do Sindicato da cidade. O prédio foi então cercado pela multidão neonazista que bloqueou as portas. Berrando “queimá-los”, o nacionalista ateou fogo na frente do prédio com coquetéis molotov. A polícia ucraniana assistiu e não fez nada para conter o ataque. No entanto, eles prenderam 130 dos manifestantes anti-Kiev e todos os sobreviventes do massacre. Não houve prisões de nenhum dos neonazistas que invadiram o prédio do sindicato.
Um vídeo (que foi bloqueado para os espectadores nos EUA) mostra algumas das reações dos bandidos que cercam o prédio. Um homem, usando uma braçadeira amarelo-azul e identificado como ativista nas manifestações de Maidan em fevereiro, é visto atirando em pessoas que tentam escapar pelas janelas.
Quatro minutos de vídeo, um homem pede que mais bombas Molotov sejam jogadas no prédio: “Jogue-as, jogue-as!” Alguns segundos depois, uma granada explode na frente do prédio.
Quando as chamas se espalharam no segundo andar, as pessoas começaram a pular das janelas. No chão, os ultranacionalistas gritam: “Salte! Glória à Ucrânia!”
Tiros direcionados aos que estavam dentro do prédio em chamas vieram de trás das linhas policiais, indicando que a polícia apoiava os fascistas. A polícia também não fez nada para evitar que a multidão bloqueasse o caminho dos carros de bombeiros que tentavam chegar ao fogo. Este atraso sem dúvida custou vidas extras.
Inicialmente, a mídia informou que o total de cerca de 40 vítimas do massacre morreu diretamente como resultado do incêndio – por inalação de fumaça ou por ferimentos sofridos quando pularam das janelas.
A mídia ucraniana manteve um silêncio total sobre as fotos horríveis tiradas dentro do prédio após o incêndio que indicam que os fascistas conseguiram entrar no prédio e executar sistematicamente aqueles que estavam dentro, incluindo uma mulher grávida estrangulada curvada para trás sobre uma mesa.
Vários relatórios expõem as tentativas de autoridades e meios de comunicação ocidentais de cobrir o regime reacionário de extrema-direita em Kiev e culpam as forças pró-russas que foram suas vítimas pelo massacre. O ministro das Relações Exteriores da Suécia, Carl Bildt, que tem ligações de longa data com think tanks neoconservadores dos EUA, postou no Twitter no mesmo dia do massacre, observando: “Horrível com pelo menos 38 mortos em Odessa. Parece ter começado com a tentativa pró-Rússia de obter o controle dos edifícios…..”
O massacre
Os neonazistas arrastavam as pessoas para dentro do prédio. Não houve incêndio dentro do prédio - houve um incêndio para atribuir a destruição em massa de cidadãos ucranianos.
É claro que o número de baixas na Casa dos Sindicatos é muito maior. Os neonazistas cativavam as pessoas no prédio onde era possível matá-las impunemente, com grande prazer e sem testemunhas. O fogo dentro do prédio foi direcionado para esconder o assassinato em massa de cidadãos ucranianos.
Em primeiro lugar, as tendas da praça foram incendiadas, o que resultou no aparecimento de grandes áreas de fogo aberto perto do edifício. As pessoas foram cativadas a se esconder atrás das portas maciças da Casa dos Sindicatos. Os partidários do federalismo não tinham coquetéis molotov preparados com antecedência. De onde surgiu o fogo dentro do prédio?
As pessoas que se esconderam atrás das portas no térreo foram atacadas por militantes do Setor Direita que estavam lá muito antes do início da execução. No primeiro andar, as pessoas foram queimadas até os ossos. No primeiro na entrada principal…...
Depois nas 3 portas...
.. os bombeiros chegaram somente depois que as enormes portas de entrada já haviam queimado.
Apenas em uma única sala em um prédio de cinco andares com tetos com mais de 3 metros de altura havia fogo visível pelo lado de fora.
Quem poderia subir no telhado do prédio administrativo de importância nacional? Talvez aqueles que tenham recebido antecipadamente as chaves das grades de aço trancadas que protegiam as portas do telhado.
Esses neonazistas devem ser encontrados. Eles puderam contar muitas coisas interessantes sobre quando o plano de extermínio em massa de Odessanos começou a ser implementado e como prepararam antecipadamente estoques de coquetel molotoff na Casa dos Sindicatos.
Na foto, os dublês fazem o papel de apoiadores do federalismo. Ação de bandeira falsa típica de Hollywood (EUA/Israel).
Corpos carbonizados no térreo, perto das portas de entrada.
Por que corpos carbonizados apareciam em andares mais altos, onde não havia fogo aberto?
Os mesmos corpos de outro ponto de vista:
- Painel de bateria de madeira, grades de madeira nas escadas e chapa compensada de madeira não parecem queimadas;
- Oval azul aponta para a barricada feita de mesas, cadeiras e armários. Não havia sequer tocado pelo fogo, ao contrário dos corpos carbonizados que jaziam ali perto;
- De onde surgiu a barricada? Foi construído pelos bandidos do Setor Direito para trancar as pessoas que tentam se salvar nos andares superiores.
O cadáver feminino foi arrastado pelo chão do local real de sua morte. Por quem e por que foi feito?
A julgar pela poça de sangue claramente visível, o assassino atirou à queima-roupa para que a bala atravessasse o crânio.
Você já notou que alguns mortos tinham apenas a cabeça e os ombros queimados? Essa roupa sob o peito não é afetada pelo fogo? Alguém derramou coisas inflamáveis na parte superior do corpo dessas pessoas e as incendiou.
Como os óculos de sol podem ficar no rosto quando um homem tenta sacudir o napalm de sua cabeça? Observe que as mãos e os pulsos dessas pessoas também queimaram até os ossos.
Nesta e nas fotos anteriores, uma estranha “caia” pode ser vista no chão. Esse é o pó dos extintores usados pelos neonazis depois que as pessoas morreram... para não se queimarem ou sofrerem com monóxido de carbono.
Um jovem e uma jovem. Eles não queimaram nem sufocaram – não há sinais de fogo aberto no piso de madeira (parece ter sido feito há 50 anos, então deveria ter pegado fogo como um papel) e fuligem da fumaça nas paredes. Eles foram mortos por outros meios. Muito provavelmente, alguém quebrou o pescoço – “profissionais” – para se divertir.
Barricadas também estavam nos outros andares. Sangue no chão. Cabeça queimada.
A seta vermelha: é possível que os assassinos estivessem "emprestando" suas roupas com as vítimas. Coisas bem conhecidas, simples e eficazes.
Nota: de acordo com uma das principais versões do que aconteceu em 2 de maio em Odessa, os neonazis do Setor Direito realizaram uma operação de bandeira falsa. Eles colocaram as Fitas de São Jorge (símbolos dos partidários do federalismo anti-Maidan) e organizaram provocações violentas contra os partidários do não nazis Maidan (ou seja, contra seus próprios aliados), para depois culpar os partidários do federalismo e fazê-los parecer responsáveis pela morte de muitas pessoas.
Mulher morta perto do elevador com roupas ausentes abaixo da cintura. Muito provavelmente, ela foi estuprada, depois encharcada com uma mistura inflamável e incendiada.
Pessoas baleadas na cabeça.
A mesma imagem novamente: cabeças, mãos e ombros queimados, parte inferior do corpo intocada pelo fogo.
Homem com vários tiros na cabeça.
Trata-se do assassinato de uma mulher grávida, que era uma das funcionárias que trabalhava nos feriados, limpando escritórios e regando flores. Ela foi estrangulada por um fio elétrico. Ela tentou resistir – pode-se ver flor descartada no chão no video abaixo.
O objetivo do massacre em Odessa em 2 de maio de 2014, seguida ofensiva militar ucraniana em Mariupol, foi para intimidar toda a oposição ao regime neonazista golpista de Kiev, que se comprometeu a implementar o programa de austeridade drástica ditado pelo FMI, UE e OTAN. Para isso, os governos de Washington e Berlim estão dispostos a colaborar com a imundície reacionária responsável pela atrocidade de 2 de maio .
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