sábado, 14 de novembro de 2020

CHAPA DO COLETIVO JUNTAS - MULHERES SEM TETO NO SUPER BATEPAPO

 

Juntas elas são mais fortes contra o capitalismo e suas deformações sociais
 A caminhada do coletivo Juntas vem de longe carregada com muita emoção e esperança até se lançar ao desafio de coletivamente disputar uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo.
Essa é mais uma das lutas nas vidas destas guerreras. Elas querem ocupar para transformar. Ocupar para romper as cercas que impedem o povo de participar. Ocupar para emancipar e fazer florescer uma nova primavera.

Manifesto do Juntas


Mulheres sem teto

São Paulo é um retrato de profundas desigualdades que se agravam a cada dia. A tragédia da pandemia da COVID-19 deve servir de alerta para muitas coisas: a urgência do colapso ambiental, o descompromisso do capitalismo neoliberal com a situação do povo e, principalmente, quem são as verdadeiras trabalhadoras que sustentam a sociedade.

A crise sanitária escancarou que são as mulheres, mães, negras e periféricas, as principais responsáveis, dentro e fora de casa, pelos trabalhos mais importantes para a garantia da vida de todos e todas.

Foram as enfermeiras e técnicas de enfermagem que estiveram na linha de frente na combate à pandemia.

Foram as terceirizadas dos serviços de limpeza que mantiveram as condições sanitárias dos ambientes de atividades que não foram paralisadas.

Foram as empregadas domésticas e cuidadoras que garantiram a vida de pessoas dependentes de cuidados.

Foram as trabalhadoras de telemarketing que garantiram o atendimento e as vendas de internet.
Foram as mães, avós, irmãs, vizinhas e donas de casa, que mantiveram suas famílias e comunidades alimentadas, vestidas e acolhidas.

Ainda assim, essas mulheres vivem e trabalham nas condições mais precária e recebem os menores salários .

O abandono da gestão municipal quanto às demandas do povo, o déficit de tmoradia, de creches, os desinvestimentos em saúde e educação, o descaso com a mobilidade urbana e com a construção de sua cidade sustentável, são todos sintomas de uma cidade desigual que adoece seus e suas moradoras.

Se o corte de políticas sociais piora a cada dia as condições de vida da população mais pobre, as políticas machistas e racistas também cumprem sua função. A cultura de violência contra as mulheres, o genocídio da juventude negra pela polícia e o racismo institucional tiram vidas e a força dessa grande maioria, oprimindo e explorando cada vez mais o povo.

Para transformar essa realidade, é urgente superar a exclusão das mulheres, negros e negras, e movimentos sociais dos espaços de representação política.
Hoje, as mulheres compõem 53% da população das cidade e negros e negras representam 37,1%, com maior concentração nos bairros periféricos. Ainda assim, das 55 vagas na Câmara dos Vereadores da cidade de São Paulo, apenas uma é ocupada por uma mulher indígena, e nenhuma mulher negra compõe a casa legislativa da maior cidade do Brasil.

É nesse contexto que as JUNTAS – Mulheres Sem-Teto assumem a responsabilidade de disputar uma vaga na Câmara dos Vereadores da cidade de São Paulo. Militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto(MTST), são mulheres trabalhadoras, negras, periféricas, mães de família, profundamente conectadas com as necessidades da população.

A capital da segregação territorial, das desigualdades sociais, econômicas, raciais e de gênero precisa ter na “Casa do Povo” uma cadeira ocupada pelo maior movimento social urbano da cidade. Eleger as Juntas Mulheres Sem Teto é mais do que tirar a cadeira de um especulador imobiliário, é trazer para o centro do debate e da formulação política a experiência de quem foi formada na luta coletiva pela moradia. Suas vidas carregam as vidas de milhares.

Juntas Mulheres Sem Teto é uma alternativa coletiva e popular de ocupação da câmara municipal de São Paulo, com Guilherme Boulos, também filho da luta coletiva do MTST, e Luiza Erundina, a melhor prefeita da história de São Paulo, seremos a capital da resistência ao bolsonarismo e sua política de morte!

Quando ocupamos semeamos esperança.
E São Paulo, mais do que nunca, precisa esperançar!

 

Vamos Juntas Ocupar a Politica!

 Apoie o MTST



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