“Digo aos católicos alemães: a Alemanha tem uma grande e bela igreja evangélica; Não quero outra, que não seja tão boa quanto essa”, disse Francisco a um jornalista alemão durante sua viagem ao Bahrein no domingo. Ele estava respondendo a uma pergunta sobre o declínio de membros da igreja.
A Igreja Católica alemã corre o risco de cair em “discussões éticas… sobre coisas contingentes” que não têm nada a ver com o “núcleo da teologia”, mas ainda teriam “consequências teológicas”, alertou.
O Papa então exortou os alemães a buscar inspiração na “simples religiosidade que você encontra nos avós”. Ele sustentou que não sugeriu ir “para trás”, mas sim “às raízes”, acrescentando que, caso contrário, a religião poderia se transformar em “um eticismo disfarçado de cristianismo”.
Em junho, a mídia alemã informou que “centenas de milhares” de alemães haviam renunciado oficialmente à sua participação nas igrejas católica e protestante. Nos últimos 15 anos, o número de pessoas que pertenciam a qualquer uma das duas igrejas caiu de 61% da população para menos de 50%.
No final de 2019, a Igreja Católica Alemã lançou uma série de conferências chamadas Caminho Sinodal, destinadas a discutir questões teológicas e organizacionais. Em fevereiro de 2022, essas conferências endossaram uma lista de propostas dirigidas ao Vaticano em particular. A lista incluía conceder às mulheres o direito de se tornarem padres, permitir que padres se casassem, abençoar relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo e revisar completamente os ensinamentos da Igreja Católica sobre ética sexual.
O chefe da Igreja Católica alemã, o cardeal Reinhard Marx, chamou a regra do celibato de “precária”, argumentando que o direito de se casar seria “melhor para a vida [dos padres católicos] e eles não seriam tão solitários”.
RECOMENDAÇÃO DO SBP
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