No final de outubro, o Ministério da Defesa da Rússia culpou abertamente o Reino Unido por estar envolvido na sabotagem dos oleodutos, que transportavam gás russo para a Europa através da Alemanha. Segundo o ministério, “especialistas britânicos” da Marinha Real, sediada na cidade ucraniana de Ochakov, “participou no planejamento, apoio e execução” do ataque terrorista aos oleodutos.
Londres respondeu às acusações com um tweet, alegando que Moscou estava “vendendo falsas alegações”
Na semana passada, o empresário de tecnologia finlandês-alemão e personalidade de mídia social Kim Dotcom afirmou no Twitter que Truss enviou uma mensagem “Está feito” para Blinken “um minuto depois que o oleoduto explodiu e antes que alguém soubesse”.
O empresário não forneceu nenhuma prova de suas alegações, mas sugeriu que Moscou baseou suas acusações contra Londres e Washington de sabotagem do Nord Stream com base nos dados obtidos ao invadir ilegamente o telefone do primeiro-ministro do Reino Unido. Qualquer prova de seu envolvimento tirada de seu telefone não pode ser usada nos tribunais.
A história sobre a violação de suas mensagens foi relatada pela mídia britânica, com fontes anônimas dizendo a jornalistas que os hackers – presumivelmente trabalhando para a Rússia – conseguiram obter um ano de comunicações altamente confidenciais de Truss com autoridades britânicas e estrangeiras.
Na terça-feira, uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia insistiu que a Grã-Bretanha deveria comentar sobre a alegação de que Truss enviou a mensagem controversa, já que “milhões de pessoas em todo o mundo têm o direito de saber o que aconteceu com a segurança energética mundial” e se os EUA e o Reino Unido um papel no ataque.
RECOMENDAÇÃO DO SBP
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