A explosão na icônica Avenida Istiklal, em Istambul, matou seis pessoas e deixou 81 feridos, de acordo com a última contagem. Cinco dos feridos estão em terapia intensiva, incluindo dois em estado crítico.
“A pessoa que lançou a bomba foi detida por nossas equipes do Departamento de Polícia de Istambul”, disse Soylu a jornalistas após inspecionar o local da explosão. O ministro do Interior disse que as pessoas que realizaram o ataque estão ligadas aos grupos curdos PKK/PYD, segundo a emissora TRT Haber.
Além da suposta perpetradora, pelo menos 21 pessoas de interesse foram detidas e interrogadas. Os suspeitos “deram suas declarações sobre para onde iriam se não fossem pegos”, explicou Soylu, levando a uma “avaliação preliminar de que a ordem para a ação veio de Kobane” – uma cidade de maioria curda do outro lado da fronteira no norte da Síria.
O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) travou uma guerra de guerrilha de décadas contra Türkiye e é considerado uma organização terrorista pela UE. Recentemente, tornou-se um grande pomo de discórdia, pois Türkiye acusou a Suécia e a Finlândia de abrigar membros do PKK e outros grupos que considera organizações terroristas e ameaçou bloquear suas candidaturas à adesão à OTAN.
“A falta de sinceridade de nossos supostos aliados que enviam dinheiro oficial de seus próprios senados provavelmente é óbvia”, disse Soylu, sem chamar ninguém especificamente. Ele prometeu que aqueles que infligiram tanta dor ao povo turco “experimentarão muitas vezes a dor… em um futuro próximo”.
No início do domingo, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan condenou o "ataque traiçoeiro" e prometeu levar os responsáveis pela explosão à justiça.
O Gabinete do Procurador-Geral de Istambul abriu uma investigação de terrorismo sobre o incidente, enquanto as autoridades pediram à mídia e ao público que confiem apenas em informações oficiais sobre o incidente. As autoridades também proibiram canais de notícias e serviços de redes sociais de compartilhar imagens da explosão.
RECOMENDAÇÃO DO SBP
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