A dupla deve se encontrar na segunda-feira, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, a repórteres, acrescentando que eles “discutiriam uma série de questões regionais e globais”.
"Os líderes discutirão os esforços para manter e aprofundar as linhas de comunicação... gerenciar a concorrência com responsabilidade e trabalhar juntos onde nossos interesses se alinham", afirmou Jean-Pierre.
Biden e Xi conversaram pela última vez por telefone no final de julho e não se encontraram pessoalmente desde que Biden assumiu o cargo em janeiro passado.
As relações entre Washington e Pequim despencaram sob a vigilância de Biden, com o presidente dos EUA ameaçando em quatro ocasiões distintas intervir militarmente se a China tentar colocar a ilha sob seu controle pela força. Em cada ocasião, os assessores da Casa Branca voltaram atrás nas declarações de Biden, assegurando a Pequim que os EUA ainda cumprem a política de “Uma China” – sob a qual os EUA reconhecem, mas não aprovam, a soberania da China sobre Taiwan.
A China também tratou a visita a Taiwan da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, em agosto, como um endosso tácito de Washington ao separatismo taiwanês, já que Pelosi é o membro mais importante do partido político de Biden. Pequim lançou exercícios militares em grande escala no Estreito de Taiwan em resposta e cortou as principais linhas de comunicação com os EUA.
Biden disse na quarta-feira que discutirá Taiwan com Xi e que a posição dos EUA na ilha “não mudou nada desde o início”, presumivelmente se referindo à adesão de Washington à política de Uma China. Biden acrescentou que está “procurando competição, não conflito” com a China.
Biden e Xi também discutirão o conflito na Ucrânia e o aumento dos testes de mísseis da Coreia do Norte, disse uma autoridade dos EUA a repórteres na quinta-feira. Biden pretende levantar com a suposta repressão de Xi China aos
href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Uigures" target="_blank">muçulmanos uigures, o que Pequim nega, acrescentou Sullivan.Biden e Lula
Sobre ir ao Brasil para se encontrar com o presidente eleito Lula, Sullivan disse que tem estado em contato com o vice-presidente eleito e sua equipe "porque os EUA querem poder coordenar muito de perto com eles. lá embaixo ou algumas pessoas vindo aqui, ainda estamos trabalhando."
Além disso, ele disse à imprensa: "você pode esperar um engajamento cara a cara em alto nível entre a equipe entrante e nossa equipe para que possamos começar a trabalhar quando o presidente eleito Lula se tornar presidente em janeiro".
Após a eleição presidencial brasileira, o secretário Kerry se reuniu com a equipe de Lula para falar sobre proteger a Amazônia. "Isso é algo que o presidente Biden vê como uma prioridade real", disse Kerry. "Assim, o presidente Biden tem visto que é obrigação dos Estados Unidos e de outras grandes economias ajudar o Brasil a proteger sua floresta tropical. Podemos dar - não apenas assistência técnica, mas também assistência financeira."
Com relação à guerra da Rússia contra a Ucrânia, o assessor de segurança nacional dos EUA disse que o presidente Biden teve a oportunidade de conversar com Lula logo após sua vitória. "Lula concordou que eles conversariam detalhadamente sobre a questão da Ucrânia, quando tiverem a chance de se encontrar pessoalmente", disse Sullivan.
RECOMENDAÇÃO DO SBP
Nenhum comentário:
Postar um comentário