Em 21 de junho, o promotor Víctor Salvatierra Valdivia decidiu abrir um inquérito por rebelião e sedição contra o grupo de militares que, por meio de comunicados, tenta tornar desconhecida a vitória do candidato Castillo. O processo, conforme lido no documento da EL FOCO, terá a duração de trinta dias.
Entre os primeiros mencionados estão o General (r) Francisco Morales Bermudez Cerrutti, o Vice-Almirante (r) Julio Pacheco Concha e o Tenente General FAP (r) José Nada Payva. O promotor Salvatierra também notificou o advogado do Ministério da Defesa para fornecer sua declaração.
O Ministério Público também contemplou procedimentos policiais contra os investigados, os quais incluem, entre outros, o uso de "meios eletrônicos e tecnológicos que permitem economizar tempo (ligações, notificações eletrônicas, exortações, tomadas fotográficas, filmagens, etc.) "
O Ministério Público ordena a instauração de um procedimento preliminar contra os militares aposentados.
O início da investigação contra os ex-militares deve-se a denúncia do cidadão Ciro Silva Paredes, que sustenta que “o pronunciamento do ex-alto comando das Forças Armadas pretende pressionar as autoridades eleitorais e direcionar as resoluções contra o disposto no o Júri Nacional de Eleições (JNE) e o Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE) ”.“Reiteramos nossos recentes pronunciamentos de 27 de maio e 14 de junho onde alertamos sobre as graves situações e questionamentos que vinham ocorrendo e sobre a necessária condução de um processo eleitoral justo e transparente”, diz o documento do ex-militar.
RECOMENDAÇÃO SBP
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