A aliança oficial venezuelana do Grande Pólo Patriótico (GPP), que inclui todas as forças chavistas, lideradas pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) de Nicolás Maduro, venceu as eleições legislativas deste domingo com 67,6 % dos votos , quando 82,35% dos votos foram apurados, conforme reportado segunda-feira pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Na Venezuela, 29.622 assembleias de voto foram instaladas em 14.221 centros de votação, distribuídos em 87 círculos eleitorais em todo o país, e permaneceram ativas até as sete da noite, por decisão do Conselho Nacional Eleitoral, que prorrogou os votos por mais uma hora; Como todos os atores nas eleições cumprimentaram, incluindo a oposição, disse Telesur.
“A aliança formada pelo Grande Pólo Patriótico [Chavista] tem até agora 4 milhões 276 mil 926 votos para 69,43 por cento;
A aliança formada por Acción Democrática, Copei, Cambiemos, El Cambio e Avanzada Progresista tem 1 milhão 95 mil 170 votos por 17,72 por cento; Venezuela Unida, Primero Venezuela e Voluntad Popular Activistas adicionaram 259 mil 450 votos por 4,15 por cento; o Partido Comunista da Venezuela (PCV), totaliza 168 mil 743 votos por 2,7 por cento. O que representa 30,5 por cento dos eleitores inscritos nos cadernos eleitorais deste processo eleitoral.
Durante o discurso à imprensa após a emissão do seu voto, o dirigente qualificou a gestão da Assembleia Nacional, nas mãos da oposição, como "desastrosa" porque "trouxe a praga das sanções". Após as eleições, o órgão será reconfigurado no dia 5 de janeiro
O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, disse que a democracia de seu país «é a mais examinada do mundo, porém, não há nada a temer», disse, em meio a um dia que transcorreu com tranquilidade, além dos apelos do setor extremista da oposição para não votar. O intelectual argentino Atilio Borón afirmou: «Espero que os governos que se autodenominam “progres”(progressistas) da América Latina reconheçam a legitimidade desta eleição e de seus resultados, e acabem com seus ataques contra a Venezuela, obedecendo aos mandatos de Trump e seus pistoleiros».
OEA TENTA REPETIR O GOLPE BOLIVIANO
O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou uma resolução rejeitando as recentes eleições parlamentares na Venezuela, que segundo o texto consolidam o país como "uma ditadura".
O governo de Maduro retirou-se da OEA em abril de 2019 e a cadeira do país na organização é ocupada por Gustavo Tarre, nomeado pela maioria da oposição na Assembleia Nacional.
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