quarta-feira, 20 de julho de 2022

Descaso de autoridades brasileiras com o desmatamento é manchete na Imprensa internacional

Brazil authorities pay no mind to deforestation, think tank finds

FOX, USA TODAY e NBC News publicaram hoje, 20 de julho de 2022, que criminosos ambientais na Amazônia brasileira destruíram florestas públicas do tamanho de El Salvador nos últimos seis anos, mas a Polícia Federal - a versão brasileira do FBI - levou apenas sete operações destinadas a esta enorme perda, de acordo com um novo estudo.

A destruição ocorreu em florestas estaduais e federais que são “não alocadas”, o que significa que elas não têm um uso designado como os parques nacionais e territórios indígenas. Segundo dados oficiais, a Amazônia brasileira tem cerca de 580.000 quilômetros quadrados (224.000 milhas quadradas) de florestas nesta categoria, ou uma área quase do tamanho da Ucrânia.


Como o governo do Brasil tem repetidamente legalizado tais invasões, essas florestas públicas tornaram-se o principal alvo de criminosos que se apoderam ilegalmente de terras.

O estudo, do Instituto Igarapé, think tank brasileiro, analisou 302 operações de crimes ambientais realizadas pela Polícia Federal na Amazônia entre 2016 e 2021. Apenas 2% tiveram como alvo pessoas que se apropriam ilegalmente de terras públicas não designadas.


O relatório diz que a falta de fiscalização provavelmente decorre da fraca proteção legal dessas áreas, ou seja, o mesmo problema que atrai a atividade ilegal. Os ambientalistas há muito pressionam o governo federal de Jair Bolsonaro para transformar essas florestas públicas não alocadas em áreas protegidas.

Desde o retorno do Brasil ao regime democrático em 1985, após duas décadas de regime militar, a maioria dos sucessivos governos fez movimentos para estender a proteção legal e hoje cerca de 47% da Amazônia está dentro de áreas protegidas, segundo dados oficiais. O presidente de extrema-direita, Bolsonaro, no entanto, disse repetidamente que o país tem muitas áreas protegidas e paralisou essa política de décadas.

Propaganda para controlar as terras indigenas
Em 2016, após o golpe contra Dilma Roussef, cerca de 2.240 quilômetros quadrados (865 milhas quadradas) de terras públicas não alocadas foram desmatados ilegalmente. No ano passado, atingiu quase o dobro desse valor. Ao longo de seis anos, a perda acumulada atingiu cerca de 18.500 quilômetros quadrados (7.100 milhas quadradas), de acordo com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, ou IPAM, com base em dados oficiais.
RECOMENDAÇÃO DO SBP

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