sábado, 12 de dezembro de 2020

A Nota de Stalin de 1952 para derrubar o muro de Berlin

Reunificação em 3 de outubro de 1990

A Nota de Stalin, também conhecida como Nota de Março, foi um documento entregue aos representantes das potências aliadas ocidentais (Reino Unido, França e Estados Unidos) para a reunificação e neutralização da Alemanha durante a ocupação soviética na Alemanha em 10 de março de 1952

Líder soviético Joseph Stalin apresentou uma proposta de reunificação e neutralização da Alemanha, sem condições de política econômica e com garantias para "os direitos do homem e as liberdades básicas, incluindo liberdade de expressão, imprensa, religião, convicção política e reunião" e a livre atividade dos partidos e organizações democráticas. Este documento tem sido uma fonte de controvérsia desde então, colocando aqueles que o veem como uma manobra insincera contra aqueles que argumentam que foi uma oportunidade perdida para a unificação alemã


Documentos desclassificados dos antigos arquivos soviéticos, publicados pela primeira vez em tradução alemã em 2007 no livro
 Stalins großer Bluff, permitem que os estudiosos reconstruam de forma detalhada a preparação da nota e examinem se Stalin estava realmente pronto para sacrificar a RDA e reunificar Alemanha.

O chanceler Konrad Adenauer e os aliados ocidentais da época pintaram a jogada de Stalin como uma ação agressiva que tentava impedir a reintegração da Alemanha Ocidental. No entanto, depois houve debates sobre se a chance de reunificação foi perdida. Seis anos após a troca, dois ministros alemães, Thomas Dehler e Gustav Heinemann, culparam Adenauer por não ter explorado a chance de reunificação.

Fundo político

A nota foi escrita após o fim da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida no que se tornou uma Zona Ocidental e uma Zona Oriental. Em 1949, a Alemanha tinha uma democracia parlamentar no Ocidente, chamada de República Federal da Alemanha (RFA - nativamente BRD, comumente "Alemanha Ocidental") e um estado comunista no Oriente, chamado de República Democrática Alemã (RDA - nativamente DDR comumente "Alemanha Oriental").5Oportunidades de reunificação dessas duas metades pareciam improváveis do ponto de vista ocidental. Nesse ponto da história, a Alemanha ainda não havia assinado um tratado de paz para a Segunda Guerra Mundial por causa da animosidade entre as três potências ocidentais e a União Soviética. Não assinaria um até o Acordo Dois Mais Quatro em 1990.

O Comando Supremo das Potências Aliadas (SCAP) ficou preocupado que uma economia japonesa fraca aumentasse a influência do movimento comunista doméstico, e com uma vitória comunista na guerra civil da China cada vez mais provável, o futuro capitalista do Leste Asiático parecia estar em jogo. Em casa, Truman assinou o Documento 68 do Conselho de Segurança Nacional (NSC-68) em abril de 1950, delineando as justificativas dos EUA para um rápido e massivo aumento militar dos EUA, incluindo a busca por um aumento significativo de seus recursos nucleares militares.7No exterior, as políticas de ocupação para enfrentar o enfraquecimento da economia variaram de reformas tributárias a medidas destinadas a controlar a inflação. No entanto, o problema mais sério era a escassez de matéria-prima necessária para alimentar as indústrias e mercados japoneses de produtos acabados. Uma guerra com a Coréia fornece ao SCAP apenas a oportunidade de que precisava para resolver este problema, levando alguns oficiais da ocupação a sugerir que, “a Guerra da Coreia nos salva”.

No início de 1950, os Estados Unidos iniciaram negociações para um tratado de paz com o Japão e estendeu seus compromissos de segurança a duas nações do Nordeste da Ásia - a República da Coréia e o Japão. O SCAP considerou o futuro político e econômico do Japão firmemente estabelecido e começou a assegurar um tratado de paz formal para encerrar a guerra e a ocupação. A percepção dos EUA sobre as ameaças internacionais mudou tão profundamente nos anos entre 1945 e 1950 que a ideia de um Japão armado e militante não alarmava mais as autoridades americanas; em vez disso, a ameaça real parecia ser o avanço do comunismo, especialmente na Ásia. O acordo final permitiu aos Estados Unidos manter suas bases em Okinawa e em outras partes do Japão, e o governo dos EUA prometeu ao Japão um pacto de segurança bilateral.


Os esforços dos EUA para a invasão aceleraram as tentativas do Departamento de Estado de restaurar o Japão a uma posição internacional respeitada e fazer desse país um próspero aliado dos Estados Unidos. Negociado principalmente por John Foster Dulles em 1950 e 1951, o Tratado de São Francisco pôs fim ao estado de guerra entre o Japão e todos concluíram a ocupação americana, isentando os japoneses de reparações pela guerra. A maioria das nações aliadas da União Soviética recusou-se a assinar. O Departamento de Estado sob o Secretário Dean Acheson firmou uma série de acordos para construir uma presença americana permanente na região e apoiar essas duas nações contra a China e a União Soviética e atacar Coreia do Norte,
criando alianças que duraram até hoje.

Dulles (à esquerda) dá conselhos
a Eisenhower em 1957

Isso pode ter influenciado a decisão de Stalin de apoiar a Coreia do Norte; entretanto, essa alegada influência não foi comprovada. A Guerra da Coréia (1950–1953) formou uma fenda mais profunda na Guerra Fria.

Nas discussões sobre a reunificação, a Alemanha Oriental enfatizou a importância de um tratado de paz coordenado pelos EUA, enquanto a Alemanha Ocidental se concentrou na importância de eleições livres para toda a Alemanha. O chanceler Adenauer não acreditava que a reunificação fosse possível. Ele e sua administração seguiram um curso que aliou a RFA ao Bloco Ocidental, principalmente em relação à política militar. 

Especificamente, Adenauer achava que a RFA deveria manter um exército nacional, que poderia ser integrado a uma força militar maior da Europa Ocidental. Em 15 de setembro de 1951, o governo da Alemanha Oriental ofereceu-se para discutir a realização de eleições em uma reunião com a Alemanha Ocidental. No entanto, o governo da Alemanha Ocidental recusou-se a negociar com o SED porque isso significaria o reconhecimento real da Alemanha Oriental como um país igual. Um Tratado da Comunidade Europeia de Defesa foi assinado em maio de 1952, após a rejeição da nota de Stalin. 

O projeto EDC - e com ele o Exército Europeu - entrou em colapso quando o parlamento francês não conseguiu ratificar o tratado em 30 de agosto de 1954. Em 1951, várias leis foram aprovadas encerrando a desnazificação.

Como resultado, muitas pessoas com um passado nazista acabaram novamente no aparato político da Alemanha Ocidental. O presidente da Alemanha Ocidental, Walter Scheel, e o chanceler, Kurt Georg Kiesinger, eram ex-membros do Partido Nazista. Em 1957, 77% dos altos funcionários do Ministério da Justiça da Alemanha Ocidental eram ex-membros do Partido Nazista. O secretário de Estado de Konrad Adenauer, Hans Globke, havia desempenhado um papel importante na elaboração das antissemitas leis de Nuremberg na Alemanha nazista.

A NOTA

Em 10 de março de 1952, Andrei Gromyko deu uma nota diplomática sobre a solução do "problema alemão" aos representantes dos três ocupantes ocidentais (Estados Unidos, Grã-Bretanha e França) e convocou uma conferência de quatro potências. A nota incluiu os seguintes pontos:

  • Um tratado de paz com todos os participantes da guerra com a Alemanha deve ser negociado com um único governo alemão unido. Os Aliados devem concordar com a formação deste governo.
  • A Alemanha seria restabelecida como um estado unido dentro dos limites estabelecidos pelas disposições da Conferência de Potsdam.
  • Todas as forças de ocupação deveriam ser retiradas dentro de um ano após a data em que o tratado entrou em vigor.
  • A Alemanha teria direitos democráticos, como liberdade de reunião, liberdade de imprensa e liberdade de um sistema multipartidário (sem eleições livres - colegio eleitoral), inclusive para ex-membros do partido nazista nas forças armadas alemãs, com exceção de aqueles que estão sob processo criminal.
  • A Alemanha deveria se tornar oficialmente neutra e não entrar em nenhum tipo de coalizão ou aliança militar dirigida contra qualquer um dos países cujas forças militares haviam participado da guerra contra ela.
  • A Alemanha teria acesso aos mercados mundiais e não haveria restrições a esses mercados.
  • A Alemanha foi autorizada a ter forças armadas nacionais para sua própria defesa e a fabricar munições para essas forças.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

DEMBA BA O CRAQUE! COMO SE DIZ: ACABOU COM O JOGO! DEMBA 10 X RACISTAS 0

BEMBA BA É O MAIOR DO MUNDO DE TODOS OS TEMPOS. 
QUEM FORAM MARADONA E PELÉ PERTO DO CARA
QUE PAROU UM JOGO E PEITOU A UEFA?

O jogo do PSG, dos craques Neymar Jr. e M’Bappé, contra o Istambul Basaksehir seguia para o que parecia ser um triunfo fácil do time francês recheado de estrelas internacionais.



Aos treze minutos de jogo, jogadores reservas e comissão técnica do time turco reclamaram de uma falta marcada pelo árbitro romeno cometida pelo lateral brasileiro Rafael, que recebeu pelo lance um cartão amarelo. Pelas imagens a impressão é que foi aquele tipo de reclamação normal que ocorre em todas as partidas. Se o juiz fosse expulsar alguém sempre que há reclamações desse tipo, não haveria reservas ou comissão técnica em campo após dez minutos de jogo!

Ocorre, que segundo testemunhos, o quarto árbitro Sebastian Coltescum, muito cioso de sua “otoridade” (como diria o inesquecível Odorico Paraguaçu), apontou para o camaronense Pierre Webó, membro da comissão técnica do Istambul, chamando-o de “aquele cara preto” e relatou ao árbitro principal que ele estava gritando. No que foi prontamente expulso, gerando a revolta dos jogadores da equipe turca, capitaneados pelo francês Demba Ba, que estava no banco de reservas e liderou a saída do time de campo.

Ressalte-se a atitude digna de Neymar e M’Bappé, negros e jogadores do PSG, que não tinham nada com a história, mas num golaço poucas vezes visto tanto dentro quanto fora das quatro linhas, declararam que não jogariam se o juiz racista romeno permanecesse. Resultado: Partida paralisada, adiada para o dia seguinte, com outra equipe de arbitragem. Com a anuência das duas equipes!

O esporte mais popular no mundo de hoje continua a ser a passação de pano. Mais popular do que o futebol, o rúgbi, o basquete ou a fórmula 1. Se duvidam, leiam os comentários nos jornais e na internet. Os “pobres brancos oprimidos” choramingam que agora tudo é racismo!

Como observou muito bem Demba Ba, se fosse um jogador branco, o quarto árbitro teria se referido a Webó como “aquele cara branco”? Aliás, o quarto árbitro nem teria ligado para ele. Mas Monsieur Webó abusou! Onde já se viu um negro que fala alto contra uma autoridade branca? E como se não bastassem todos esses acintes dessa gente “diferenciada” que não sabe o seu lugar, o cara ainda é camaronês. Ou seja, africano! É muita audácia! E além de tudo tem a coragem de fazer parte da comissão técnica de uma equipe que disputa a veneranda Champions League.

Nós, aqui no Brasil, sabemos que preto pode até jogar bola, mas nada de ser técnico, dirigente, juiz ou... Goleiro! Cada um na sua, certo? Porque o importante, como dizia Gerson, é levar vantagem em tudo! (Alguém ainda se lembra da famigerada lei de Gérson?).

Demba Ba é para mim a partir da data da partida, 8 de dezembro de 2020, o melhor jogador do mundo de todos os tempos. Seguido de perto por M’Bappé e Neymar. Sim, Neymar, o bobão, o cai-cai, o filhinho de papai. Ora, se os pseudos esquerdistas, analfabetos das questões futebolísticas, julgam Dieguito melhor do que Pelé por suas supostas crenças esquerdistas, eu declaro por meio dessa Demba Ba o melhor de todos. Pois os meus critérios de agora em diante são a coragem para peitar autoridades brancas e a luta contra o racismo.

E tenho dito!

Em tempo: #forabozofascista #mariellefrancovive

ABAIXO O RACISMO E OS PASSADORES DE PANO!

QUER VACINA? VAI PRA CUBA! LÁ TEM DUAS: A CUBAN SOBERANA E A FINLAY-FR-1A!


O BRASIL SEGUE VITIMA DE UM GENOCIDA NO PODER

Falta de estratégia nacional pode prejudicar vacinação no Brasil


Por 


Na semana passada o Ministério da Saúde apresentou um incompleto plano de vacinação contra a Covid-19. De acordo com ele, a vacinação aqui começaria somente em março de 2021 e apenas com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Vacinas adiantadas como as da Pfizer e a da Sinovac, desenvolvida com apoio do Instituto Butantan, ficaram de fora.

O plano foi bastante criticado. E agora o Ministério da Saúde afirma que está em negociação para a compra de 70 milhões de doses com a Pfizer. O acordo pode ser fechado ainda nesta semana, mas o governo não informou em que mês de 2021 todas as doses estariam disponíveis, nem quanto irão custar. Todas as vacinas até agora são de duas doses por pessoa.


Para a médica e pesquisadora do Instituto Sabin de Vacinas Denise Garrett, que trabalhou mais de de 20 anos no Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, um país do tamanho do Brasil deve investir em vários tipos de vacinas. “É realmente lamentável o que está acontecendo. O Brasil deveria correr atrás de acordos. Não existe isso de que o Brasil não tem infraestrutura. O Brasil é um país de recursos. A vacina da Moderna é para ficar armazenada em -20 graus, não é nenhum absurdo. A da Pfizer é -70 graus. Pode não funcionar para o interior do Amazonas, mas é possível em muitas capitais”, diz.
O tema mais polêmico é a não inclusão da vacina da Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, rechaçada pelo presidente Bolsonaro e apoiadores como a “vacina chinesa”. Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Instituto Aggeu Magalhães Rafael Dhalia questiona se os critérios são políticos ou científicos. “Das 26 vacinas oferecidas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) mais da metade são produzidas pela Fiocruz e o Instituto Butantan. São duas instituições centenárias e bastante respeitadas. Não há motivos para considerar apenas uma delas como fornecedora”, diz Dhalia, lembrando que tanto a vacina da Sinovac quanto a de Oxford ainda precisam passar pelo processo de aprovação pelas agências reguladoras.


Vacina cubana complementará estudos no exterior



Os estudos de eficácia dos candidatos cubanos Sovereign 01 e 02 contra COVID-19 podem ser complementados com estudos a serem realizados no exterior, disseram os líderes do projeto do Finlay Vaccine Institute (IFV)

Os estudos de eficácia dos candidatos Cuban Sovereign 01 e 02 contra COVID-19 podem ser complementados com estudos a serem realizados no exterior, disseram os líderes do projeto do Finlay Vaccine Institute (IFV).

Em declarações exclusivas à Prensa Latina, o diretor do IFV, Doutor em Ciências Vicente Vérez, disse que está prevista a continuação para a Fase II dos estudos clínicos, inicialmente com uma das fórmulas do Sovereign 02.

A seguir, será realizada a Fase III para avaliar a eficácia da vacina anti-COVID-19 em Cuba e no exterior, afirmou.

Referindo-se à primeira vacina candidata contra COVID-19, a Soberana 01, ele especificou que deve concluir seu ensaio clínico de Fase I antes do final de 2020.

Após essa etapa, será definido qual de suas cinco formulações será aprovada para avançar mais rapidamente para a Fase II, a partir de janeiro de 2021, disse Vérez.

No caso do Soberana 02, explica o cientista, os tempos de decisão são menores. Neste momento, é feita a avaliação de 14 dias após a primeira dose ser inoculada, e esperamos que o órgão regulador autorize o início da Fase II, ainda antes do final do ano.

A este respeito, o subdiretor do referido instituto, Lic. Yury Valdés Balbín, indicou que, uma vez iniciada a Fase II, para a qual já foi feito o pedido de autorização ao Centro de Controle Estatal de Medicamentos, Equipamentos e Dispositivos Médicos, a Fase III.

Como os testes requerem cenários diferentes em termos de formas de contágio e cargas de exposição ao vírus, já estão desenhando como fazê-los em Cuba, apesar da baixa incidência. A estratégia também prevê um ensaio de eficácia em outros países com alta incidência da doença

Fonte: Prensa Latina



Dois meses depois de anunciar a primeira vacina contra a Covid

Cuba divulga segundo ensaio de vacina contra o vírus


O Registro Público de Ensaios Clínicos de Cuba acaba de publicar neste domingo um estudo de uma nova vacina contra a Covid-19, oficialmente chamada de “FINLAY-FR-1A”. É a segunda vacina candidata do país na luta global contra a pandemia, dois meses depois do anúncio da vacina “Soberana”.

No momento, as informações são bastante preliminares e o novo ensaio clínico visa “avaliar a segurança, a reatogenicidade e explorar a imunogenicidade de diferentes formulações dos Candidatos à Vacina Profilática contra SARS-CoV-2, FINLAY-FR-1 e FINLAY. -FR-1A “.

Mais uma vez, o Finlay Vaccine Institute de Havana é a instituição que registra essa nova vacina candidata, com o anúncio de um estudo de fase I (avaliação da segurança da formulação). Segundo as informações publicadas no site do Registro Cubano de Ensaios Clínicos, esta fase I do estudo será realizada entre 19 de outubro e 9 de novembro, na qual participarão três grupos.

Um deles receberia o anunciado SOVEREIGN 01, em altas doses, em duas ocasiões com 28 dias de intervalo; enquanto a nova vacina candidata seria aplicada em dois outros grupos que a receberão, respectivamente em altas e baixas doses, com intervalo de 28 dias no caso do primeiro, e uma terceira aplicação no dia 56 do último grupo.

A administração da nova vacina candidata experimental deve ser “segura, admitindo não mais do que 5 por cento dos indivíduos com eventos adversos graves (EAGs) com uma relação causal consistente com a vacinação”, de acordo com o anúncio.

Esta seria a segunda vacina candidata de Cuba na luta global contra a Covid-19. O primeiro, SOBERANA 01, foi apresentado em agosto passado e está nas fases I e II de ensaios clínicos com pouco mais de 700 voluntários, processo que passou sem eventos adversos.

No dia 15 de outubro, o site da Organização Mundial da Saúde (OMS), que acompanha a corrida mundial por vacinas, registrou 42 vacinas candidatas, entre elas a SOBERANA 01, a única de um país da América Latina e Caribe.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

CLARISSE CEM ANOS - A ESCRITORA MAIS TRADUZIDA DO MUNDO E UM PRESIDENTE BABACA

No centenário de Clarice Lispector, com mais de 177 mil brasileiros mortos por covid, o palhaço que atualmente ocupa a principal cadeira no governo federal e sua digníssima - 89 mil - fazem cerimônia no Palácio do Planalto para inaugurar a exposição de roupas que a madame usou na posse presidencial, em janeiro de 2019. Clarisse Lispector certamente não é conhecida pelos ignorantes desse desgoverno, portanto, assim como não reconhecem a pandemia que tem levado vidas aos montes, também não poderíamos mesmo esperar qualquer lembrança sobre esse grande nome da literatura brasileira. O BRASIL NÃO MERECE ISSO... Mas, vamos falar do que interessa, afinal:
A IGNORÃNCIA VAI PASSAR, CLARICE PASSARINHO!
Em 10/12/2020, Clarice Lispector completaria seu centenário, e em sua homenagem, a TV Cultura preparou este programa especial para trazer à luz a memória da escritora. Apresentado por Adriana Couto, a atração traz uma entrevista exclusiva com o biógrafo de Clarice, o professor e pesquisador norte-americano Benjamim Moser. Além disso, a produção resgata a última entrevista concedida pela escritora, guiada pelo repórter Julio Lerner, em 1977, no Panorama. Na conversa com Lerner, ela revela traços importantes de sua personalidade, que ajudam a compreender quem era aquela mulher, nascida na Ucrânia, mas que se dizia "brasileira e pernambucana".

No ano de seu centenário, Clarice Lispector é a escritora brasileira mais traduzida no mundo

André Bernardo do Rio de Janeiro para BBC News Brasil

Clarice detestou Près Du Coeur Sauvage, a malsucedida tradução em francês de Perto do Coração Selvagem. Chamou a versão de Denise-Teresa Moutonnier de "escandalosamente má"
A primeira tradução, reza a lenda, um escritor nunca esquece. Se for "escandalosamente má", então, pior ainda. Foi o que aconteceu em 1954 quando Clarice Lispector (1920-1977) teve seu romance de estreia, 'Perto do Coração Selvagem' (1943), traduzido para o francês.
Desapontada com o trabalho de Denise-Teresa Moutonnier, Clarice chegou a escrever uma carta para as irmãs, em 10 de maio, relatando os motivos de seu descontentamento: em um trecho do livro, a tradutora trocou "porcaria" por "excremento" e, em outro, "olheiras negras" por "óculos escuros".
Mais adiante, confundiu o substantivo "chamas", sinônimo de labaredas, pelo verbo "chamar". Foram, ao todo, quase 30 erros.

Clarice já estava decidida a dar o caso por encerrado quando foi convencida por Érico Veríssimo (1905-1975) a escrever uma carta ao editor, Pierre de Lescure, manifestando sua insatisfação.

Em resposta, o dono da editora Plon explicou, no dia 13 de junho, que, antes de ser publicado, o livro fora enviado à autora, para ela dar seu aval. Perplexa, Clarice respondeu, em 20 de junho, que não recebera carta nenhuma, tampouco o texto traduzido.


Vida e Obra de Clarice Lispector

Daniela Diana
Daniela Diana: Professora licenciada em Letras no Blog Toda matéria
Clarice Lispector foi uma das mais destacadas Escritoras da terceira fase do modernismo brasileiro, chamada de "Geração de 45".
Recebeu diversos prêmios dentre eles o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal e o Prêmio Graça Aranha.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Relator da ONU pede libertação imediata de Julian Assange

O oficial disse que 65 dos 160 presidiários da prisão de Belmarsh, em Londres, tiveram teste positivo para Covid-19.
Publicado em: Telesur



O relator da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a tortura, Nils Melzer, solicitou nesta terça-feira, por meio de nota oficial às autoridades britânicas, a libertação imediata do fundador do Wikileaks, Julian Assange.

“Assange não é condenado nem representa uma ameaça a ninguém, por isso o seu confinamento prolongado e solitário, numa prisão de segurança máxima, não é necessário nem proporcionado, carecendo claramente de qualquer base legal”, disse Melzer.

O relator lembrou que já se passaram dez anos desde a primeira prisão de Assange e que estas se basearam em acusações de supostos crimes sexuais na Suécia, que foram finalmente retiradas por falta de provas. Segundo o representante da ONU, “sua detenção é puramente preventiva, enquanto se processa sua possível extradição para os Estados Unidos, o que pode levar anos”.

O QUE ELES NÃO QUEREM QUE A GENTE SAIBA
Publicado em: Blog 2 Litrão


O WikiLeaks é uma organização de mídia multinacional, que administra uma biblioteca de documentos, analisando e publicando extenso conjunto de dados oficiais que envolvem guerra, espionagem e corrupção. São informações de ilegalidades e atrocidades cometidas por governantes, cuja luta das autoridades para mantê-las escondidas da população tem solapado as bases do estado democrático de direito, no mundo. Julian Assange fundou essa instituição em 2006 e, desde então, tem sido perseguido pelos governos de diversos países. Justamente por lutar pelo seu direito de saber o que eles não querem que a gente saiba!

Em 2012, o ativista asilou-se na embaixada do Equador em Londres. Tinha contra ele uma farsesca acusação de estupro, promovida por promotores Suecos. Embora, o processo tenha sido arquivado em 2019, a mudança de comando no governo equatoriano possibilitou que as autoridades do Reino Unido ilegalmente detivessem Julian Assange, sem qualquer acusação nesse país. O objetivo é deportá-lo para os EUA, onde pode ser sentenciado a 170 anos de prisão, por espionagem.

A história recente do mundo já estava escrita pelos sábios do judaísmo, há muitos séculos passados. Os fatos que vivemos nesse início de milênio são suficientes para compreendermos que a Verdade está presa e a Mentira está no poder. Sim! Houve uma época quando a peste Negra levou grande parte da população mundial! Sim! Houve uma idade das trevas, quando a inquisição nos impôs um Deus malévolo! Sim! Vivemos o medo do mundo acabar numa explosão na era atômica! Sim! Houve guerras e embora nesses conflitos seja sempre a verdade a primeira vítima… Resistimos! Resistimos verdadeiros. Por querermos olhar além das mentiras. Por tentarmos descobrir o que eles não querem que a gente saiba.

“Contudo, vivemos agora a Era da Mentira! E a mentira é o Caos!”

Contudo, vivemos agora a Era da Mentira! E a mentira é o Caos! Se antes a vida se mantinha com a esperança de uma cura ou de alcançar o paraíso, ou na possibilidade conquistar a paz e o amor universal, a mentira só prospera cultivando o medo de que não haverá amanhã. Portanto, não existe esperança na Era da mentira, apenas o eterno combate contra inimigos imaginários, que nunca serão derrotados.

E um homem sem esperanças é um escravo das circunstâncias. Um escravo daqueles que controlam as circunstâncias. Um cão pavloviano que saliva somente quando os donos tocam a sineta nas redes sociais.

E os soldados da mentira estão sendo posicionados nesse xadrez de guerra. Na África, na América central, no Brasil, Bolívia, no Equador, no Reino Unido, todos cultivando o Medo e desesperança através de um bombardeio de Fake News. Mundo afora temos assistido como Trump e seu séquito de ignorantes espalham a miséria no mundo. Não apenas a miséria econômica, que flagela o corpo, mas também a miséria da mente e do espírito, que aniquilam o processo civilizatório tão duramente desenvolvido pela humanidade.

Assange tinha todas as condições de servir a esse exército da mentira, mas preferiu a trincheira da verdade porque sabe; não existe futuro para o mundo sob o jugo da Mentira. Atualmente ele paga caro por essa posição. E o preço não se limita apenas ao roubo de sua liberdade, mas corre o risco perder a própria vida, sem o tratamento adequado que lhe negam no cárcere, conforme vaticinam os médicos que o examinaram.

Nós temos o dever de manter a chama acesa. Iluminar os caminhos para que a verdade não fique oculta e para desmascarar a mentira. Por isso, nos manifestamos pela liberdade da verdade.

LIBERTEM JULIAN ASSANGE!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

A CULPA É DO POVO?


Por Prof. Benedito Carlos do Santos

Nós todos conhecemos o velho chororô de que “O povo é burro”, “O povo não sabe votar” e outras platitudes. Então, proponho essa reflexão aos jovens de esquerda que tanto se esforçaram nessas eleições e talvez estejam pela primeira vez concluindo nessa direção. 

Claro, não desejo conversar com a direita fascista bozoasnática. Dessa não espero nada mesmo. Ou melhor, espero tudo. De ruim! Estou me referindo aos supostos progressistas, que tem nos últimos dias mimetizado o discurso retrógrado que deveria ser exclusivo da direita e não deveria fazer parte do vocabulário de gente supostamente esquerdista. Ou eleitora de partidos de esquerda.

Eu sei. Derrotas eleitorais são frustrantes. Principalmente quando a gente tem certeza de que o nosso campo tem mais empatia com os pobres, ideias transformadoras e uma visão humanista acerca da gestão pública.

O coronel Aureliano Buendía, icônico personagem do livro de Gabriel Garcia Marquez, “Cem anos de Solidão”, promoveu trinta e duas revoluções e foi derrotado em todas elas. O coronel Buendía certamente é uma metáfora das diversas causas perdidas no nosso continente, revolucionárias ou não. 

Você está chateado com o resultado das eleições de novembro? Imagine a raiva de quem lutou pela democracia contra a ditadura militar apenas para ver o fim da ditadura desembocar na presidência de José Sarney. Ou capachos tecnocratas dos milicos como Roberto Campos – o célebre Bob Fields – serem elevados à categoria de herói do pensamento liberal pela sabujice da mídia corporativa. Ou um adorador de miliciano render homenagem no congresso a assassinos a soldo do regime castrense. E ainda chegar à presidência da república!


Imagine agora um norte-americano da “Old School”, que marchou contra a guerra do Vietnam e em favor dos direitos civis, ter que suportar governos como os de Ronald Reagan, dois idiotas da família Bush e ainda o famigerado Donald Trump. Agora imagine um velho operário inglês, eleitor do Labour Party, que teve que suportar o massacre contra a classe trabalhadora engendrado pela “Dama de Ferro”, Margaret Thatcher e logo depois ainda ter que conviver com a trairagem de Tony Blair, que converteu a Grã Bretanha num parceiro subalterno das aventuras belicistas dos EUA.

Então, meninos e meninas desculpem se esse velho socialista não está morrendo de pena de vocês que perderam uma eleição municipal! 

Entendo e respeito a frustração. Mas isso não lhes concede o direito de lançar aos ares – nas redes sociais - generalizações burras. Esse “povo” a quem vocês agora impingem o epíteto de burro, elegeu duas vezes Lula, duas vezes Dilma e vários prefeitos e governadores que pertenciam a partidos progressistas. Que muitas vezes trancaram-se em gabinetes refrigerados, privilegiaram a ação parlamentar e conchavos espúrios com forças sinistras e conservadoras.

= Já viram algo assim acontecer?


E, finalmente, caso vocês não tenham notado, mulheres, gente do povo preto, trans e militantes LGBTQI se elegeram com votos nas quebradas, desafiando pastores, milicianos e a grana abundante de políticos profissionais do embuste e da compra de votos.  Sim, com o voto do “povo burro”. Depreciar o tal “povo” é, no mínimo, uma falta de respeito com o trabalho e a abnegação desses companheiros e companheiras.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Do ponto de vista de um milionário chinês a causa da injustiça é a desigualdade


O milionário, Bingxin Wu tem uma vasta experiência da grande empresa estatal chinesa e experiência pessoal na construção de um império comercial que se estende depois do sistema postal na China, desde uma pequena empresa até a maior e abrangente empresa privada com 640 empresas afiliadas, 13.500 estações de trabalho e 157.000 funcionários. 

No campo da fermentação medicinal, Wu possui 20 patentes, sendo duas delas internacionais. Essas técnicas tornaram alguns dos medicamentos chineses mais eficientes, seguros e não tóxicos para o efeito do tratamento de conservação. Em seu livro, Consumo e Gestão, ele propôs sua visão a para causa da injustiça e desigualdade de consumo.


Desde a geração da propriedade privada, quando a humanidade implementou uma sociedade escravista, tem havido injustiça no consumo das pessoas e desigualdade de vida. Os três principais consumos levaram a sociedade de propriedade privada a evoluir da sociedade escravista para a feudal e depois para a sociedade capitalista. Embora a humanidade tenha se desenvolvido de tempos bárbaros para tempos civilizados, a mentalidade caduca da propriedade privada não mudou. Embora o socialismo tenha sido estabelecido em países socialistas, incluindo a China, o sistema de propriedade social privada não foi completamente destruído.

Portanto, ainda existe uma contradição de consumo entre as pessoas. Atualmente, ainda estamos no estágio primário da sociedade socialista; a produção mercantil de capital e a troca mercantil de capital devem ser permitidas, mas controladas e reguladas pelo Estado. Toda a sociedade está involuntariamente relacionada à produção de mercadorias de capital e à produtividade de uma sociedade de consumo.  Nesta fase, a sociedade deve cumprir o princípio da distribuição de acordo com os fatores de trabalho e produção, e o princípio do macro controle sobre a redistribuição repetida da riqueza social. No entanto, devido às diferenças entre consumidores e entre consumidores individuais e grupos de consumo, contradições e conflitos surgirão.


O milionário afirma que sempre existiram desigualdades e injustiças extremas entre as pessoas, e isso se reflete no consumo vivo das pessoas na sociedade como uma diferença no poder de compra. Essa diferença depende do nível de riqueza social adquirido pelas pessoas durante o processo de trabalho social. As pessoas ganham riqueza de diferentes modos e possuem diferentes quantidades de riqueza social, resultando em diferentes níveis de consumo - muitas vezes graves injustiças e desigualdades.  Essa é a razão da injustiça de classe social. A redistribuição da riqueza deve ser o primeiro passo para alcançar a igualdade e a justiça social.


Ver. Eduardo Suplicy - Carta ao Papa Francisco sobre o advento da Economia de Francisco e Clara

 

A economia deve ajudar as pessoas a serem solidárias e a construir um mundo baseado no cuidado mútuo e na comunhão com a natureza

Com informações publicadas por Marcelo Barros no site:  domtotal.com


Segundo a matéria publicada no site DOM TOTAL (domtotal.com) as Igrejas antigas iniciaram um novo ano litúrgico com o tempo do Advento, quando tradicionalmente, o objetivo destas quatro semanas que preparam para a festa de Natal, é fortalecer a esperança na realização do projeto divino e celebrar o nascimento de Jesus como sinal de renovação nas vidas e na forma de se organizar o mundo.

Acontecido em Assis, na Itália, o encontro se deu entre o Papa Francisco e mais de dois mil jovens economistas do mundo inteiro, que se propuseram a pensar juntos novo modelo econômico com sustentabilidade ecoplanetária, justiça social e viabilidade para as ciências e novas técnicas que se abrem para o futuro. O papa propôs uma economia que parta das necessidades dos empobrecidos do mundo e garanta a todos e todas as necessidades básicas como terra, trabalho e teto. (Leia mais no site dom total clicando aqui)

VEREADOR EDUARDO SUPLICY NO SUPER BATEPAPO
No Brasil, a preparação do encontro da juventude com o papa sobre Economia recebeu a contribuição do Vereador Eduardo Suplicy que esboçou uma carta para o Papa Francisco aberta a discussão dos participantes. Confira a leitura da Carta realizada pelo próprio vereador que fez questão de divulgar em primeira mão durante a entrevista que concedeu ao programa Super Batepapo.
CARTA AO PAPA FRANSCISCO
ADVENTO DA ECONOMIA DE FRANCISCO E CLARA

Vale a pena aproveitar esse Super Batepapo

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