quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Chineses preveem que Lula dificultará a política americana de "diferenciação e desintegração" da América Latina e promoverá a cooperação China/Brasil nos BRICS

Segundo a Reuters, Lula deve fazer viagens oficiais à China, Estados Unidos e Argentina nos primeiros três meses de mandato.
Por: Xu Keyue e Wan Hengyi

Wang Youming, diretor do instituto de países em desenvolvimento do Instituto de Estudos Internacionais da China em Pequim, previu que, sob a presidência do velho amigo da China, a cooperação econômica e comercial entre a China e o Brasil será ainda mais aprofundada, o que ajudará a aliviar a situação de alta inflação do Brasil e baixo crescimento econômico. 

Espera-se que a confiança mútua entre a China e o Brasil na cooperação bilateral no âmbito do bloco de mercados emergentes BRICS, bem como na cooperação econômica e comercial, proteção ambiental, economia verde e outros campos, seja levada a um nível mais alto, o observador disse.

Os observadores chineses acreditam que se espera que a China estabeleça laços mais profundos com a América Latina. Os regimes de esquerda na América Latina costumam "afastar-se" dos EUA e defendem uma diplomacia diversificada e equilibrada, enquanto os regimes de direita, embora dependentes economicamente da China, preferem manter relações estreitas com a América do Norte, Europa e outros países em um maneira mais tradicional. 

A presidência do veterano político de esquerda no Brasil, o maior país da América Latina, levará uma crescente onda de esquerda na América Latina a um novo pico, marcando uma mudança fundamental no cenário político em todo o continente, acreditam observadores.

Nesse contexto, o ambiente internacional de países de esquerda, como Cuba e Venezuela, melhorará no futuro e a autonomia da diplomacia latino-americana será bastante reforçada. Tudo isso significa que será mais difícil para os Estados Unidos encontrar um "ponto de apoio" para sua política de "diferenciação e desintegração" em relação à América Latina, observaram.

Wang Youming disse que Lula seguirá uma linha diplomática moderada e adotará uma estratégia de equilíbrio entre as grandes potências.

Além das questões diplomáticas, o observador destacou que o maior desafio que Lula enfrenta são as atuais divisões da sociedade brasileira entre esquerda e direita, e o confronto proeminente entre diferentes campos sociais.

Além disso, Lula terá que lidar com conflitos políticos no Congresso, onde promover reformas em um Congresso de maioria de direita testará as capacidades do governo Lula, acrescentou Wang Youming.

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