terça-feira, 5 de janeiro de 2021

CHINA: a primeira potência econômica em 2028

A China deve tornar-se, na próxima década, a primeira potência econômica mundial, superando os EUA, estimam fontes ocidentais. O FMI prevê que, em 2020, a China será uma única grande economia mundial a crescer: o PIB chinês aumentará este ano 1,9 por cento e, em 2021, 8,2.

A China ultrapassará os EUA como primeira potência econômica do mundo em 2028, cinco anos antes do previsto anteriormente, informa a Reuters, citando um relatório publicado no dia 26 pelo Centro de Investigação Económica e Empresarial (CEBR), do Reino Unido.

«Durante algum tempo, um tema dominante da economia global foi a luta económica entre os Estados Unidos e a China», recorda o CEBR, que constata como «a pandemia de COVID-19 e as suas consequências económicas certamente inclinaram esta rivalidade a favor da China».

Neste sentido, o centro de análise britânico considera que «a hábil gestão da pandemia» por parte de Pequim e o impacto da crise sanitária no crescimento a longo prazo do Ocidente, se traduziram numa melhoria do desempenho económico do país asiático.

Os especialistas estimam que entre 2021 e 2025 a China crescerá cerca de 5,7 por cento ao ano, antes de desacelerar até 4,5 por cento durante o período compreendido entre 2026 e 2030.

Embora seja provável que em 2021 os EUA consigam uma forte recuperação económica depois da pandemia, o CEBR prevê que o seu crescimento anual desacelere até 1,9 por cento por ano entre 2022 e 2024, valor que baixaria posteriormente até 1,6 por cento.

Por outro lado, a consultora estima que o Japão continuará a ser a terceira maior economia do planeta até princípios da década de 2030, altura em que a Índia ocuparia essa posição, enquanto a Alemanha passaria de quarto para quinto lugar.


A participação chinesa nas exportações mundiais continua a aumentar, superando agora inclusivamente o nível anterior ao começo da guerra comercial com Washington, em 2018, o que faz que a dependência da China por parte da economia mundial seja cada vez mais clara.

No passado dia 15 de Novembro foi assinado o maior tratado de livre comércio do mundo: um bloco com a China à cabeça que junta 15 economias da Ásia-Pacífico e que representa quase um terço da população mundial e 29 por cento do Produto Interno Bruto mundial. Trata-se da Associação Económica Integral Regional (RCEP), agrupando os 10 países membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), assim como a China, o Japão, a Coreia do Sul, a Austrália e a Nova Zelândia.

Além disso, nos começos de Dezembro soube-se que a China superou no terceiro trimestre de 2020 os Estados Unidos no plano do comércio com a União Europeia, convertendo-se no principal parceiro do bloco europeu nesse âmbito.

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