sexta-feira, 2 de abril de 2021

A vacina da Pfizer é eficaz após 6 meses e atua contra a variante

 

Manter-se atualizado com as últimas notícias sobre o coronavírus pode ser um desafio. Para ajudar a mantê-los informados, nós do Super Bate-Papo, com a orientação indispensável e essencial do professor Ricardo Santoro.  

O professor Santoro nos informou que a vacina COVID-19 desenvolvida pela Pfizer e BioNTech permanece altamente protetora contra o novo coronavírus por pelo menos seis meses após a segunda dose. Ele disse que "As empresas anunciaram ontem (1º de abril).


Ele explicou para o Super Bate-Papo que esta análise, baseada em um ensaio em andamento com mais de 44.000 voluntários, incluiu 800 participantes na África do Sul, onde uma variante do coronavírus com alguma capacidade de evitar anticorpos, chamada B.1.351, está causando a maioria dos novos casos. No entanto, em 
um comunicado a Pfizer dissea vacina ainda parecia altamente protetora contra essa variante . 

De acordo com um relatório publicado em 8 de março no The New England Journal of Medicine, apoiando os dados deste ensaio, estudos laboratoriais de sangue de indivíduos vacinados também mostraram que a injeção induz uma resposta robusta de anticorpos neutralizantes contra B.1.351. 

CEO da Pfizer, Albert Bourla

O presidente e CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse no comunicado: "A alta eficácia da vacina observada por até seis meses após uma segunda dose e contra a variante prevalente na África do Sul fornece mais confiança na eficácia geral da nossa vacina".  

A vacina já foi avaliada em mais de 44.000 participantes com 16 anos ou mais, e mais de 12.000 participantes vacinados já tiveram pelo menos seis meses de acompanhamento após a segunda dose. O prof. Santoro alertou que essa informação não foi publicada em revista científica. As empresas planejam enviar esses dados para publicação "em um futuro próximo".   Santoro ainda nos disse que com base na declaração da empresa, a vacina mostra 91,3% de eficácia contra COVID-19 sintomático em geral e 95,3% de eficácia contra "COVID-19 grave conforme definido pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA". 

A definição, apontada pela CNN, da FDA de COVID-19 grave inclui uma variedade de sintomas, como frequência cardíaca elevada, frequência respiratória elevada indicando dificuldade respiratória, saturação de oxigênio no sangue de 93% ou menos, disfunção hepática ou necessidade de oxigênio suplementar ou admissão a um unidade de terapia intensiva.


Mas os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) têm uma definição ligeiramente diferente de COVID-19 grave, ou seja, exigindo um nível de oxigênio no sangue de 94% ou menos e evidência de pneumonia nos pulmões, conforme detectado por raios-X. Pelo padrão do CDC, disse prof. Santoro, "a vacina foi 100% eficaz contra doenças graves".

 Pfzier reportou que no total, a empresa registrou 927 casos sintomáticos confirmados de COVID-19 em seu teste de estágio final. 850 desses casos ocorreram em pessoas que receberam as injeções de placebo em vez da vacina. Dos 77 casos que ocorreram nas pessoas vacinadas, nenhum caso foi grave para os padrões do CDC, e apenas um foi grave para os padrões do FDA.


Nove casos de COVID-19 foram relatados entre os 800 voluntários na África do Sul, todos ocorrendo no grupo placebo, "indicando eficácia da vacina de 100%", de acordo com o comunicado. Dado que esta análise inclui um subconjunto relativamente pequeno de participantes em comparação com o ensaio geral, esta estimativa da eficácia da vacina é menos certa do que a estimativa geral de 91,3%.

"Em uma análise exploratória, as nove cepas foram sequenciadas e seis das nove foram confirmadas como sendo da linhagem B.1.351", o que aumenta as evidências de que a injeção protege contra a variante, observou a empresa.

Além desses dados de eficácia promissores, "nenhuma preocupação séria de segurança foi observada nos participantes do ensaio até seis meses após a segunda dose", de acordo com a declaração. "Os efeitos colaterais foram geralmente consistentes com os resultados relatados anteriormente."


Ricardo Santoro, Biólogo e pesquisador envolvido com questões epidemiológicas foi entrevistado pelo programa SBP na rádio Cantareira sobre o assunto e deu respostas adicionais e dicas de como combater o vírus em áreas pobres do Brasil. 
Clique no link abaixo para ouvir sua entrevista.

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