Uma ação territorial, envolvendo a União e a Prefeitura Municipal de São Paulo e que se arrastava há anos, foi resolvida em prol da cidade e agora o destino dos times de várzea que utilizam o Campo de Marte, localizado na Zona Norte da cidade, está em perigo.
O local onde se prática o esporte amador no local e que atualmente conta com seis clubes de várzea oficiais: SADE, Cruz da Esperança, Baruel, Aliança Pitangueira e VUP, pode vir a abrigar um parque municipal, um museu aeroespacial e até mesmo uma escola militar desprezando completamente a utilização do espaço para o que tradicionalmente a meio século lá se pratica por quase cinco mil desportistas que é o futebol de várzea.
O mais interessante é que o cidadão comum não será beneficiado pelos projetos em andamento porque tanto o parque como o museu serão privados e quanto a escola, como tem acontecido ultimamente será outra regalia para as famílias dos oficiais fardados. Portanto, a cidade, como espeço comum, perderá qualitivamente e quantitativamente como já aconteceu com o Anhangabaú que foi cedido para uma empresa e os paulistanos tem que pedir permissão e pagar caro para utilizar o espalho.
Otacílio Ribeiro, que é ex-procurador federal, advogado e liderança na Zona Norte, está na linha de frente dessa luta; Ele registra que os times de várzea ocupam o Campo de Marte de maneira legítima há mais de 60 anos. E a retirada dessas agremiações do local, somente não deixará muitos cidadão sem área de lazer, como também prejudicara uma gama enorme de ações sociais que os clubes realizam em prol das comunidades.
Em conclusão, essa luta não pode ficar restrita apenas ao grupo que pratica o esporte no Campo de Marte, pois que a área é pública e se aprovado o projeto do prefeito Ricardo Nunes será mais uma importante instalação da cidade passará para as mãos privadas dentro de um processo de desmonte da estrutura social do estado que só tende a crescer a cada vitória prejudicando todos os habitantes de São Paulo.
Clique aqui para maiores informações e para se engajar nessa luta.
RECOMENDAÇÃO DO SBP
Nenhum comentário:
Postar um comentário